Quem se dá ao simples trabalho de examinar o
que acontece, verifica que as atitudes cobardes que se vêem praticando crescem
de legitimidade, seja pela violência, seja pela não oportunidade do momento,
seja, ainda, porque não constam factos excepcionais que justifiquem balbúrdias,
além do que estamos a passar ao mundo uma imagem de sujeitos irascíveis e
xenófobos, quando antes éramos considerados cordiais, aliás, “o melhor povo do
mundo.”
Que vemos hoje pelas ruas, que ouvimos nas
televisões?
Pessoas carrancudas, mal-humoradas e venais
saem às ruas em protestos, quando poderiam estar a praticar gestos de bondade,
de solidariedade, ou, no seio da sua família úteis, causando desconforto e provocando
barafundas, no intuito de afrontar os poderes instalados, especialmente o
executivo e até o presidente,, com a única intenção, bem delineada, de romper
com as estruturas nacionais.
Quem são? Ainda que, fisicamente, se
apresentem “encobertos pela maldade” as suas almas rescendem a lama: são os
agentes infiltrados das forças de guerra, juntamente com as equipas que nunca
permitiram ao nosso país soberanamente seguir em frente.
A todos aqueles que supõem que defendo a
confusão com zelo inconsequente, e não sigo os seus ódios irremissíveis que nos
conduzem ao precipício, espero que se desenganem.
Se estiverem insatisfeitos, votem noutras
pessoas, e se eles forem novamente eleitos, que se respeite a vontade da
maioria, mas que se decidam de uma vez por todas se querem caminhar rumo ao
abismo com eles a empurrá-los.
Do mesmo modo seja isto permitido ao povo
português, aliás não tão culpado, porque certa imprensa inventa, encobre e
distorce, segundo as suas conveniências, e a verdade se mantém escondida e
assustada.
Ao lançar na val comum todos os partidos, que
sobra, que se desenrola?
Triunfantes surgem, os que promoveram saques
e mortes, os militares paramentados e, mais adiante, em gabinetes refrigerados
e luxuosos, fumando “havanos”, os implacáveis agentes do mal, os agitadores,
que, próximos ou um pouco mais distantes, nos seus disfarces insuperáveis, se
apresentarão como lídimos e dignos defensores d pátria e, parte considerável
acreditará ou fingirá crer nas suas performances degradantes.
Mas, a realidade que tudo supera, aclara que tudo isso é mentira,
deturpação dos factos e iniquidade.
É evidente que devemos lutar pela democracia,
porque forças imorais e terríveis se infiltram no tecido social, tentando
injectar veneno fatal.
Fujamos deles como fugimos dos monstros que
nos querem apanhar nos nossos sonhos.
Procuremos a paz de consciência na luta a ser
cumprida pelos nossos direitos à vida, pelas nossas escolhas queridas, pelos que
necessitam de um pão espiritual, mas nunca entreguemos a nossa sorte a bandidos
disfarçados de portugueses patrióticos, o que efectivamente não são.
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