Constança Cunha e Sá diz que Orçamento
Retificativo e desemprego demonstram que Governo «não consegue sair do ciclo
vicioso»
No dia em
que foram conhecidos os pormenores do Orçamento Retificativo e também no dia em
que se soube que a taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo recorde em
Abril, Constança Cunha e Sá alertou que a receita do Governo está errada. A
comentadora disse, na TVI24, que os novos dados mostram, mais uma vez, que enquanto o
Executivo não perceber que há um problema de procura interna, Portugal não
conseguirá sair do «ciclo vicioso».
No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», Constança Cunha e Sá fez referência à quebra de receitas fiscais. De acordo com o Orçamento Retificativo, no total, são 1600 milhões de euros que o Governo não vai arrecadar este ano, ao contrário do que estava previsto. Isto no dia em que os dados do Eurostat revelaram que a taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo pico de 17,8% em abril.
«Vai haver recordes todos os meses (...) Infelizmente isto não é novidade porque já todos sabíamos que o desemprego tem tendência para aumentar. (...) O próprio primeiro-ministro chega a dizer, de uma forma um pouco confusa, que é natural que suba acima dos 18,2% para depois dar a média de 18,2%, nós sabendo que o ministro das Finanças já falou num pico de 19%», afirmou a comentadora.
Para Constança Cunha e Sá, a quebra em 9,2% do IRC, em relação ao que tinha sido orçamentado, é outra prova fundamental de que as medidas que o Governo tem tomado são «completamente ineficazes».
«A previsão do Governo para o Investimento é menos 7,8% e o IRC, que não era uma previsão do Governo, cai 9,2% desde as previsões de janeiro. Há um problema obviamente de financiamento, as empresas portuguesas financiam-se a créditos mais altos do que as empresas internacionais. Agora também há um problema de procura de facto e, isso, o Governo não consegue ver (...). O Governo não consegue perceber que o problema está também na procura interna. Porque não vale nada uma empresa ter crédito, não vale nada haver financiamento, se não houver procura, ou seja, se as empresas não tiverem a quem comprar», explicou.
«O que isto mostra mais uma vez», conclui Constança Cunha e Sá, é que «esta semana tem sido um chorrilho de notícias más, todos os dias são notícias más, e infelizmente vamos continuar a tê-las porque este caminho está errado, e este caminho vai levar de certeza a mais recessão, a mais austeridade, e portanto não conseguimos sair deste ciclo vicioso».
No espaço de análise nas «Notícias às 21:00», Constança Cunha e Sá fez referência à quebra de receitas fiscais. De acordo com o Orçamento Retificativo, no total, são 1600 milhões de euros que o Governo não vai arrecadar este ano, ao contrário do que estava previsto. Isto no dia em que os dados do Eurostat revelaram que a taxa de desemprego em Portugal atingiu um novo pico de 17,8% em abril.
«Vai haver recordes todos os meses (...) Infelizmente isto não é novidade porque já todos sabíamos que o desemprego tem tendência para aumentar. (...) O próprio primeiro-ministro chega a dizer, de uma forma um pouco confusa, que é natural que suba acima dos 18,2% para depois dar a média de 18,2%, nós sabendo que o ministro das Finanças já falou num pico de 19%», afirmou a comentadora.
Para Constança Cunha e Sá, a quebra em 9,2% do IRC, em relação ao que tinha sido orçamentado, é outra prova fundamental de que as medidas que o Governo tem tomado são «completamente ineficazes».
«A previsão do Governo para o Investimento é menos 7,8% e o IRC, que não era uma previsão do Governo, cai 9,2% desde as previsões de janeiro. Há um problema obviamente de financiamento, as empresas portuguesas financiam-se a créditos mais altos do que as empresas internacionais. Agora também há um problema de procura de facto e, isso, o Governo não consegue ver (...). O Governo não consegue perceber que o problema está também na procura interna. Porque não vale nada uma empresa ter crédito, não vale nada haver financiamento, se não houver procura, ou seja, se as empresas não tiverem a quem comprar», explicou.
«O que isto mostra mais uma vez», conclui Constança Cunha e Sá, é que «esta semana tem sido um chorrilho de notícias más, todos os dias são notícias más, e infelizmente vamos continuar a tê-las porque este caminho está errado, e este caminho vai levar de certeza a mais recessão, a mais austeridade, e portanto não conseguimos sair deste ciclo vicioso».
=TVI24=
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