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terça-feira, 25 de junho de 2013

CGTP: «exemplo grego» deve inspirar trabalhadores da RTP

Arménio Carlos pede aos trabalhadores que participem na greve geral
O secretário-geral da CGTP sugeriu esta terça-feira aos trabalhadores da RTP que olhem para o «exemplo da televisão pública grega», de «solidariedade, intervenção e, sobretudo, ação», aderindo à greve geral.

«A melhor mensagem que podemos levar à RTP é aquela que resulta de uma experiência a que assistimos todos recentemente na Grécia, que teve uma reação excecional por parte dos profissionais da rádio e televisão grega, mas também dos jornalistas e profissionais do setor privado, que solidariamente se juntaram para defender um serviço público e uma estação pública de rádio e de televisão [a ERT]», afirmou à Lusa o líder da Intersindical, após uma visita às instalações da agência.

«É o exemplo mais paradigmático daquilo que deve acontecer. Nestes momentos, independentemente de se estar a trabalhar para uma empresa pública ou privada, é preciso defender o serviço público. E isso implica solidariedade, intervenção e sobretudo ação. E dia 27, dia da greve geral, é um dia de ação. É um dia para se defender o serviço público de rádio e televisão», sublinhou o secretário-geral da RTP, que também hoje participa numa visita semelhante na estação.

Para Arménio Carlos, a adesão dos trabalhadores da RTP à greve geral encontra várias justificações, mas à cabeça distinguiu as «pressões para a redução de pessoal» e os «cortes significativos nas verbas destinadas ao funcionamento da empresa, que se refletem nos direitos dos trabalhadores - que nunca foram tão penalizados como nos últimos tempos -, mas também na qualidade da programação e na degradação do serviço público».

«Há mais do que razões para que na RTP e na RDP os seus profissionais se associem à greve geral no próximo dia 27. Esta é também a sua greve geral, para defender os seus direitos, os direitos dos seus filhos, para defender o futuro de Portugal, para defender o serviço público de rádio e televisão, que cada vez é mais necessário e indispensável à afirmação da liberdade e da democracia em Portugal», frisou.

=TVI24=

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