Apoio jurídico «será da responsabilidade
do escritório Vieira de Almeida e Associados»
O Estado
escolheu a Caixa ¿ Banco de Investimento e o JP Morgan para dar assessoria
financeira no processo da privatização dos CTT, apesar do diferendo do Governo
com o banco norte-americano devido ao envolvimento no caso dos swaps.
«Após a análise das propostas apresentadas, a Parpública informa que a assessoria financeira será feita pelo Caixa ¿ Banco de Investimento, S.A. e pela J.P.Morgan», lê-se num comunicado publicado no site da Parpública.
A assessoria jurídica, por sua vez, será da responsabilidade do escritório Vieira de Almeida e Associados.
Segundo a Parpública, o processo de escolha dos assessores jurídicos e financeiros para acompanhar o processo de privatização dos CTT envolveu um total de 12 entidades financeiras e igual número de escritórios de advogados.
O Governo avançou em abril com processos em tribunal contra os bancos JP Morgan e o Santander Totta, depois de não ter conseguido chegar a acordo com estes bancos para renegociar os contratos de swaps de caráter especulativo feitos com empresas públicas.
Dias depois, o banco norte-americano e o espanhol processaram os metropolitanos de Lisboa e Porto e outras empresas públicas para fazerem valer os seus direitos relativamente aos contratos de swap assinados com as companhias estatais.
Os contratos de alto risco feitos entre o JP Morgan e os metropolitanos de Lisboa, do Porto e a empresa pública que gere as reservas estratégicas de petróleo (EGREP) valem, pelo menos, 455 milhões de euros, de acordo com a informação avançada, na altura, pela agência financeira Bloomberg.
A secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, disse em abril que o Governo tentou renegociar os contratos de alto risco feitos entre os bancos e várias empresas públicas, mas houve duas entidades com quem «não foi possível» chegar a acordo: o português Santander Totta (pertencente ao espanhol Santander) e o norte-americano JP Morgan.
A investigação solicitada pelo Governo aos instrumentos financeiros subscritos por várias empresas públicas detetou contratos altamente especulativos, que não se limitam a fazer a cobertura de risco, através da fixação da taxa de juro [os designados swaps], mas que estão dependentes de variáveis complexas, como a variação cambial ou da cotação do petróleo.
As operações swap em contratos de financiamento destinam-se a proteger as partes contratantes das oscilações das taxas de juro ao trocar uma taxa variável por uma taxa fixa.
Estes contratos implicam sempre perdas para um dos contratantes, já que existe a obrigação de uma das partes pagar a diferença entre a taxa fixa e a variável.
«Após a análise das propostas apresentadas, a Parpública informa que a assessoria financeira será feita pelo Caixa ¿ Banco de Investimento, S.A. e pela J.P.Morgan», lê-se num comunicado publicado no site da Parpública.
A assessoria jurídica, por sua vez, será da responsabilidade do escritório Vieira de Almeida e Associados.
Segundo a Parpública, o processo de escolha dos assessores jurídicos e financeiros para acompanhar o processo de privatização dos CTT envolveu um total de 12 entidades financeiras e igual número de escritórios de advogados.
O Governo avançou em abril com processos em tribunal contra os bancos JP Morgan e o Santander Totta, depois de não ter conseguido chegar a acordo com estes bancos para renegociar os contratos de swaps de caráter especulativo feitos com empresas públicas.
Dias depois, o banco norte-americano e o espanhol processaram os metropolitanos de Lisboa e Porto e outras empresas públicas para fazerem valer os seus direitos relativamente aos contratos de swap assinados com as companhias estatais.
Os contratos de alto risco feitos entre o JP Morgan e os metropolitanos de Lisboa, do Porto e a empresa pública que gere as reservas estratégicas de petróleo (EGREP) valem, pelo menos, 455 milhões de euros, de acordo com a informação avançada, na altura, pela agência financeira Bloomberg.
A secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, disse em abril que o Governo tentou renegociar os contratos de alto risco feitos entre os bancos e várias empresas públicas, mas houve duas entidades com quem «não foi possível» chegar a acordo: o português Santander Totta (pertencente ao espanhol Santander) e o norte-americano JP Morgan.
A investigação solicitada pelo Governo aos instrumentos financeiros subscritos por várias empresas públicas detetou contratos altamente especulativos, que não se limitam a fazer a cobertura de risco, através da fixação da taxa de juro [os designados swaps], mas que estão dependentes de variáveis complexas, como a variação cambial ou da cotação do petróleo.
As operações swap em contratos de financiamento destinam-se a proteger as partes contratantes das oscilações das taxas de juro ao trocar uma taxa variável por uma taxa fixa.
Estes contratos implicam sempre perdas para um dos contratantes, já que existe a obrigação de uma das partes pagar a diferença entre a taxa fixa e a variável.
=TVI24=
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