Primeiro-ministro diz que dois terços do
ajustamento estão feitos e que vamos recuperar a nossa autonomia
O primeiro-ministro
diz ter «muito orgulho» no seu trabalho à frente dos destinos do país. Num
discurso de apoio ao candidato autárquico do PSD ao conselho da Amadora, Pedro
Passos Coelho prometeu que não esconderá a verdadeira situação do país aos
portugueses e garantiu que Portugal vai «recuperar a sua autonomia».
Passos falava sobre as eleições autárquicas, quando reconheceu que «as eleições são distintas mas estão interligadas» e disse não ter «medo dos resultados das autárquicas, dos portugueses nem do seu julgamento».
«Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer, com uma equipa de gente que pôs os interesses do país à frente dos seus próprios. Não faremos tudo bem, mas fazemos tudo o que podemos pelo nosso país», afirmou.
Recados ao PS de Sócrates e de Seguro
Num discurso em que foram deixadas críticas ao Governo anterior, do PS, por ter «escondido» a verdadeira situação do país aos portugueses antes das eleições de 2009, Passos fez também questão de deixar também recados à atual direção do maior partido da oposição. O primeiro-ministro afirmou que «uma crise política nos faria regressar a 2011 e desperdiçar e desrespeitar todo o esforço feito» e que quem quer provocar uma situação destas «não pode estar preocupado com o país, mas consigo próprio».
«Fomos eleitos para cumprir o programa de ajustamento, é o que estamos a fazer. Tivemos várias surpresas pelo caminho, tivemos de adotar medidas que não tínhamos pensado, enfrentámos dificuldades inesperadas mas nunca deixámos de pôr o interesse do país em 1º lugar. Ao fim de dois anos, mais de dois terços do ajustamento que o país precisava de fazer, está feito», afirmou.
«Não escondo que as condições são muito difíceis. Sei o que é não conseguir manter uma empresa a funcionar, sei o que é ficar desempregado, e não ter perspetiva de recompor a nossa vida. É uma tragédia no país. Sei a grande dificuldade que o ajustamento trouxe a muitos portugueses. Mas quero dizer que hoje os portugueses são vistos como gente trabalhadora, cumpridora e honrada, que quer e vai vencer estas dificuldades. Fora de Portugal ninguém tem dúvidas que vamos conseguir», assegurou.
Não se pode aumentar dívida só para economia crescer
«Hoje temos dificuldades de acesso a financiamento. Mas durante 10 anos tivemos bastante financiamento. Porque é que a economia não cresceu? Porque é que os rendimentos não aumentaram? Porque é que os nossos défices e a nossa dívida não baixaram? Porque o dinheiro foi mal gasto. Era muito e era barato, e ninguém quis fazer contas».
«Queremos mesmo voltar a este caminho?», questionou. «Terá alguma credibilidade quem diz que aumenta o défice e a dívida só porque a economia tem de crescer? A economia tem de crescer mas com bom investimento», sublinhou.
«Estamos a um ano de fechar o programa de assistência. Vamos resgatar a nossa autonomia. Findo isto, recuperaremos o nosso papel, faremos as nossas escolhas sem prestar contas a cada 3 meses à troika», prometeu.
«Não dizemos que vamos ter o paraíso na terra. A recuperação vai ser lenta, vai exigir muito esforço e dedicação de todos, mas vamos ver um fim para esta crise e começar a recuperar», concluiu.
Passos falava sobre as eleições autárquicas, quando reconheceu que «as eleições são distintas mas estão interligadas» e disse não ter «medo dos resultados das autárquicas, dos portugueses nem do seu julgamento».
«Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer, com uma equipa de gente que pôs os interesses do país à frente dos seus próprios. Não faremos tudo bem, mas fazemos tudo o que podemos pelo nosso país», afirmou.
Recados ao PS de Sócrates e de Seguro
Num discurso em que foram deixadas críticas ao Governo anterior, do PS, por ter «escondido» a verdadeira situação do país aos portugueses antes das eleições de 2009, Passos fez também questão de deixar também recados à atual direção do maior partido da oposição. O primeiro-ministro afirmou que «uma crise política nos faria regressar a 2011 e desperdiçar e desrespeitar todo o esforço feito» e que quem quer provocar uma situação destas «não pode estar preocupado com o país, mas consigo próprio».
«Fomos eleitos para cumprir o programa de ajustamento, é o que estamos a fazer. Tivemos várias surpresas pelo caminho, tivemos de adotar medidas que não tínhamos pensado, enfrentámos dificuldades inesperadas mas nunca deixámos de pôr o interesse do país em 1º lugar. Ao fim de dois anos, mais de dois terços do ajustamento que o país precisava de fazer, está feito», afirmou.
«Não escondo que as condições são muito difíceis. Sei o que é não conseguir manter uma empresa a funcionar, sei o que é ficar desempregado, e não ter perspetiva de recompor a nossa vida. É uma tragédia no país. Sei a grande dificuldade que o ajustamento trouxe a muitos portugueses. Mas quero dizer que hoje os portugueses são vistos como gente trabalhadora, cumpridora e honrada, que quer e vai vencer estas dificuldades. Fora de Portugal ninguém tem dúvidas que vamos conseguir», assegurou.
Não se pode aumentar dívida só para economia crescer
«Hoje temos dificuldades de acesso a financiamento. Mas durante 10 anos tivemos bastante financiamento. Porque é que a economia não cresceu? Porque é que os rendimentos não aumentaram? Porque é que os nossos défices e a nossa dívida não baixaram? Porque o dinheiro foi mal gasto. Era muito e era barato, e ninguém quis fazer contas».
«Queremos mesmo voltar a este caminho?», questionou. «Terá alguma credibilidade quem diz que aumenta o défice e a dívida só porque a economia tem de crescer? A economia tem de crescer mas com bom investimento», sublinhou.
«Estamos a um ano de fechar o programa de assistência. Vamos resgatar a nossa autonomia. Findo isto, recuperaremos o nosso papel, faremos as nossas escolhas sem prestar contas a cada 3 meses à troika», prometeu.
«Não dizemos que vamos ter o paraíso na terra. A recuperação vai ser lenta, vai exigir muito esforço e dedicação de todos, mas vamos ver um fim para esta crise e começar a recuperar», concluiu.
=TVI24=
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