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segunda-feira, 10 de junho de 2013

TSD admitem «fortes motivos» para aderir a greve geral

Estrutura sindical autónoma do PSD refere-se à paralisação convocada por CGTP e UGT para 27 de junho
Os Trabalhadores Social-democratas (TSD) assumiram, este sábado, que existem «fortes motivos» para que os associados adiram à greve geral convocada pelas duas centrais sindicais para dia 27 de junho.

Em comunicado enviado após a reunião do Conselho Nacional, que decorreu em Lisboa, a estrutura sindical autónoma do PSD refere que «encara com normalidade o exercício do direito constitucional da greve».

«Os TSD assumem que existem fortes motivos de insatisfação por parte dos trabalhadores portugueses, nomeadamente ao nível da Administração Pública, e partilham, também, das gravosas consequências que as políticas de austeridade ditadas pela situação difícil em que Portugal se encontra têm causado aos trabalhadores do nosso País», lê-se no comunicado, citado pela agência Lusa.

Neste contexto, «e sendo a greve um exercício de um direito individual deve, cada trabalhador, ponderar, com serenidade e sem quaisquer pressões, a sua adesão ou não».

Apesar de reconhecerem que «os projetos e práticas sindicais da UGT e da CGTP são manifestamente diferentes e que, nalguns domínios, se revelam mesmo antagónicos», os TSD «expressam o desejo de que a greve geral agora anunciada decorra num clima de tranquilidade e tolerância de modo a evitar cenários de agitação e instabilidade que se têm vivido noutros países».

Os TSD consideram, por fim, «que o período pós-greve deverá ser utilizado pelo Governo para implementar as reformas indispensáveis para melhorar o desempenho económico do país, para criar melhores condições para o diálogo institucional ao nível da concertação social e melhorar as condições de vida dos portugueses».

A CGTP anunciou, na passada sexta-feira, 31 de maio, que vai realizar uma greve geral. Na segunda-feira, a UGT anunciou a convergência com a Intersindical e a participação no protesto.

Esta é a décima greve geral em Portugal desde o 25 de abril e a quarta que envolve as duas centrais sindicais.

=TVI24=

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