Passos Coelho inicia
o terceiro ano de governo dando continuidade aos roubos, à incompetência e aos
desmandos observados e vividos durante anos anteriores, os anos que vêm desde –
ou quase – o 25 de Abril de 1974, dirigidos por oportunistas, forjados nos
porões do fascismo, eleitos por uma sociedade crente, de boa fé, mas
desinformada.
Para dar “estabilidade”
às suas actuações, já nomeou, ou permitiu fossem nomeados já cerca de cinco mil
boys e girls para apenas 11 ministérios, agora 14. Pode ver-se que o seu
gabinete, em tempo de grave crise vivida pelos cidadãos, com um desemprego
galopante e salários sempre cortados, eles não se poupam a esforços para
dificultarem cada vez mais a vida à cidadania.
Até poderemos admitir
que os nomeados podem não ser ladrões, mas são, indubitavelmente incompetentes
e estão a conduzir o país ao abismo.
A nossa economia
desce a rampa nas mãos de um cidadão que está mais perdido que um cego no
deserto, o PIB rasteja feito serpente e sobe a inflação, derrete a manteiga,
não devido ao calor excessivo do tempo, mas graças ao calor com que se empenham
em dar cabo da vida da cidadania nacional, mas também graças ao calor das manifestações de um povo
martirizado por um governo mais que incapaz para levar a nau nacional a bom
porto.
A Educação está entregue
a um que nada tem a ver com o António Prior do Crato, mas que em certas
ocasiões mostra algumas semelhanças de actuação, que prefere que os paizinhos
ricos dos alunos possam ir para férias ao estrangeiro com seus rebentos, ou
mesmo para o Algarve, onde a “ralé” já não porá os pés, devido a todos os
motivos que são sobejamente conhecidos.
A Justiça está nas
mãos de uma “incompetente”, que já reconheceu que as prisões portuguesas são
medievais e que os seus ocupantes devem merecer mais e melhores instalações e
condições, que todos pagamos com os nossos impostos depois de sermos roubados.
Os transportes
lembram as construções medievais, seus castelos e igrejas, não pelo estilo, mas
pela demora na conclusão. O TGV foi ressuscitado – diz-se agora que por decisão
da União Europeia e que será apenas para transporte de mercadorias.
As nossas minas de
ouro e outros metais, reabrem, entregues a empresas estrangeiras que cavam e
escavam as entranhas do país á procura de riqueza, que guardam, dando apenas
umas esmolas pela sua exploração.
A saúde pública está
pelas ruas da amargura, com taxas ditas moderadoras que impedem que a população
possa a ela recorrer sempre que necessita, e falo com conhecimento de causa. Já
trabalhei no serviço público, onde jamais voltaria a trabalhar, pois não poderia
dar a minha contribuição para matar ou piorar o estado da população mais pobre
como se fossem moscas.
Não culpo as classes
médica e de enfermagem, pois ambos os segmentos profissionais são vítimas desse
governo corrupto que usa o dinheiro público par engordar a conta corrente de
bandidos, para manter uma Assembleia da República caríssima, podre e submissa –
com as devidas excepções.
Pr terminar, e fechar
com chave de ouro a podridão reinante no país, deveria falar das verdadeiras
orgias políticas miseráveis praticadas no país e pelos mesmos que,
orgulhosamente declaram governar o país de modo a retirá-lo da miséria e da
fome.
Este não é,
decididamente, o país que todos queremos! Apenas aquele que nos permitem
tenhamos sob as suas “patas” sujas!
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