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quinta-feira, 6 de junho de 2013

«PORTUGAL NO ABISMO»

Passos Coelho inicia o terceiro ano de governo dando continuidade aos roubos, à incompetência e aos desmandos observados e vividos durante anos anteriores, os anos que vêm desde – ou quase – o 25 de Abril de 1974, dirigidos por oportunistas, forjados nos porões do fascismo, eleitos por uma sociedade crente, de boa fé, mas desinformada.

Para dar “estabilidade” às suas actuações, já nomeou, ou permitiu fossem nomeados já cerca de cinco mil boys e girls para apenas 11 ministérios, agora 14. Pode ver-se que o seu gabinete, em tempo de grave crise vivida pelos cidadãos, com um desemprego galopante e salários sempre cortados, eles não se poupam a esforços para dificultarem cada vez mais a vida à cidadania.

Até poderemos admitir que os nomeados podem não ser ladrões, mas são, indubitavelmente incompetentes e estão a conduzir o país ao abismo.

A nossa economia desce a rampa nas mãos de um cidadão que está mais perdido que um cego no deserto, o PIB rasteja feito serpente e sobe a inflação, derrete a manteiga, não devido ao calor excessivo do tempo, mas graças ao calor com que se empenham em dar cabo da vida da cidadania nacional, mas também  graças ao calor das manifestações de um povo martirizado por um governo mais que incapaz para levar a nau nacional a bom porto.

A Educação está entregue a um que nada tem a ver com o António Prior do Crato, mas que em certas ocasiões mostra algumas semelhanças de actuação, que prefere que os paizinhos ricos dos alunos possam ir para férias ao estrangeiro com seus rebentos, ou mesmo para o Algarve, onde a “ralé” já não porá os pés, devido a todos os motivos que são sobejamente conhecidos.

A Justiça está nas mãos de uma “incompetente”, que já reconheceu que as prisões portuguesas são medievais e que os seus ocupantes devem merecer mais e melhores instalações e condições, que todos pagamos com os nossos impostos depois de sermos roubados.

Os transportes lembram as construções medievais, seus castelos e igrejas, não pelo estilo, mas pela demora na conclusão. O TGV foi ressuscitado – diz-se agora que por decisão da União Europeia e que será apenas para transporte de mercadorias.

As nossas minas de ouro e outros metais, reabrem, entregues a empresas estrangeiras que cavam e escavam as entranhas do país á procura de riqueza, que guardam, dando apenas umas esmolas pela sua exploração.

A saúde pública está pelas ruas da amargura, com taxas ditas moderadoras que impedem que a população possa a ela recorrer sempre que necessita, e falo com conhecimento de causa. Já trabalhei no serviço público, onde jamais voltaria a trabalhar, pois não poderia dar a minha contribuição para matar ou piorar o estado da população mais pobre como se fossem moscas.

Não culpo as classes médica e de enfermagem, pois ambos os segmentos profissionais são vítimas desse governo corrupto que usa o dinheiro público par engordar a conta corrente de bandidos, para manter uma Assembleia da República caríssima, podre e submissa – com as devidas excepções.

Pr terminar, e fechar com chave de ouro a podridão reinante no país, deveria falar das verdadeiras orgias políticas miseráveis praticadas no país e pelos mesmos que, orgulhosamente declaram governar o país de modo a retirá-lo da miséria e da fome.


Este não é, decididamente, o país que todos queremos! Apenas aquele que nos permitem tenhamos sob as suas “patas” sujas!

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