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domingo, 9 de junho de 2013

«PREZADOS AMIGOS COMPATRIOTAS»

Será que deveremos felicitar-nos pela situação que vivemos e que nos foi proporcionada pelo actual governo? Formulemos esta hipótese: “este governo não presta porque não respeita os cidadãos nem se respeita a ele próprio, manifestamente.”

Muito sincera e lealmente, reconhecem, depois destes dois anos que passaram desde que receberam o voto da maioria dos portugueses? Reconhecem nele algum talento qualquer, excepto o de engendrar continuamente novas medidas de austeridade?

E no presidente da República? Será possível que, por detestar  eleições obrigue todo o povo português a submeter-se a todo esse regabofe de cortes e recortes, tudo fazendo para manter os carrascos no poder, e que se lixe o povo?

Amanhã comemora-se mais um Dia de Portugal e das Comunidades, da Raça e de Camões, desta feita em Elvas, onde serão medalhadas pessoas que nada fizeram pelo bem da Pátria e muito menos pelo bem da cidadania. Cumprir-se-á apenas mais um capricho dos conselheiros do presidente, mas sobretudo do governo em funções, pois, muito sinceramente não vejo qualquer motivo para que sejam agraciadas determinadas personagens ontem reveladas.

Que devemos pensar, senão que, sobretudo uma delas deverá servir de exemplo a quem recentemente a substituiu na liderança de uma Central Sindical?

Não devemos invocar, é certo, posições sociais, planos para o futuro e exigências de fortuna ou de família, muito menos política. Devemos, pelo contrário, enterrar corajosamente o passado e encarar estoicamente o futuro, que se mostra completamente negro, especialmente para os nossos filhos e netos. Porque nós…

Veja-se o que se passa pelo país, que se está a tornar, lenta e paulatinamente num “beco” onde aumenta a violência, onde crescem as doenças do foro pasiquiátrico e outras, onde se desenvolverão ainda mais novas doenças, graças à decisão de um ministro da Saúde que pretende o uso de mteriais usados e esterilizados saberá Deus como, nos nossos hospitais, tudo por exclusivo interesse económico.

Se posso concordar existirem exageros nos gastos de materiais, de certos materiais cirúrgicos, existem outros métodos para evitar a reutilização desses mesmos materiais, sobretudo porque se irá assistir ao recrudescimento de novas/velhas doenças.

Não devereis (emos) aceitar que se diga “veremos”, pois nesse momento será já demasiado tarde para os entes queridos sujeitos a essas novas experiências ignóbeis. A solução que se impõe e que deve ser tomada imediatamente, é a de exigir respeito pela vida da cidadania nacional com o uso desses catéteres e sondas, algálias e outros, por muito bem esterilizadas que sejam, temos de ter em conta que já foram utilizadas e que poderão desencadear verdadeiras epidemias.

Sendo reconhecida a aptidão dos nossos (des) governantes para as poupanças nas pessoas do povo, e só do povo e nos estabelecimentos pertencentes ao Serviço Nacional de saúde, já muito precário, estabelecimentos onde, por culpa dos governantes vegetam muitos cidadãos de menores recursos, pois os políticos fazem-se tratar em  clínicas privadas e com mteriais descartáveis que, possivelmente poderão transitar, após os servirem, para os estabelecimentos do SNS.

Armam-se em técnicos,   em contramestres, ms também em comerciantes vigias de laboratórios, quando deveriam dedicar-se mais à agricultura, fazendo deles alguma coisa.

Despertem o automatismo adormecido que há em todos vós, pensai nos vossos familiares e talvez possam fornecer a educação e formação, talvez possibilitem e evitem o total desprezo demonstrado por um ministro da Saúde que dela nada percebe, mas que entende de economia e até de finanças.

Alguém, por muito rico que seja pode comprar a morte? Então, eles que a comprem e que sejam eles a usar os materiais em segunda mão.

Os portugueses têm mostrado e demonstrado que não se resignam, enquanto os nossos políticos dominantes se mostram arquétipos dos inimigos dos cidadãos de menores recursos, que serão, caso a medida avance, as únicas vítimas da sua sofreguidão.


Moral: reabilitemos os nossos sentimentos, sobretudo o da revolta contra o desprezo  que temos sido votados pelos  “mandões” que nem se importam de matar para ficarem melhor servidos.

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