Número total de visualizações de páginas

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pais pedem adiamento de exames marcados para dia da greve

“Tendo como experiência o que se passou dia 17”, aquando do exame nacional de Português, ao qual os professores não compareceram, a Confap pede uma medida preventiva.


A Confederação das Associações de Pais (Confap) defende o adiamento dos exames marcados para dia 27, data da greve geral da função pública. 

“Parece-nos uma medida preventiva que se justifica, face àquilo que é de ser prever que possa acontecer, tendo como experiência o dia 17. Será o que mais tranquilizará os jovens e as famílias, desde que seja uma medida feita com tempo, para permitir planear a vida”, defende o presidente da Confap, José Ascenção, em declarações à Renascença. 

São cerca de 200 mil os alunos dos sexto e nono anos inscritos para o exame de Matemática, marcado para o dia da greve. 

A Associação de Directores Escolares também já se pronunciou a favor do adiamento da prova. 

"O Ministério da Educação deve fazer uma reflexão sobre os exames de Matemática, tendo em conta a greve geral e a greve de professores de dia 27 de Junho. Depois do que aconteceu na paralisação de segunda-feira, que teve um enorme adesão, o Ministério deveria reflectir se vale a pena manter a data", defende o presidente da associação, Filinto Lima, em declarações à agência Lusa. 

Contactado esta quarta-feira de manhã pela Renascença, fonte do Ministério da Educação preferiu adoptar um discurso prudente, embora tenha admitido a possibilidade de o ministro Nuno Crato se pronunciar a breve prazo sobre o assunto. 

Na sexta-feira, os sindicatos dos professores vão debater se as greves às avaliações se prolongam para a semana de 24 a 28 de Junho. Na segunda, voltam a reunir-se com o ministro, para uma negociação suplementar sobre a mobilidade especial e a mobilidade interna. 

Os professores protestam contra o regime de requalificação profissional e a mobilidade geográfica proposta pelo Governo, bem como o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais. 

Os sindicatos temem o despedimento de professores do quadro e a dispensa de contratados em larga escala.

SAIBA MAIS


=Renascença=

Sem comentários:

Enviar um comentário