“Tendo como experiência o que se passou dia 17”, aquando do
exame nacional de Português, ao qual os professores não compareceram, a Confap
pede uma medida preventiva.
A Confederação
das Associações de Pais (Confap) defende o adiamento dos exames marcados para
dia 27, data da greve geral da função pública.
“Parece-nos uma medida preventiva que se justifica, face àquilo que é de ser prever que possa acontecer, tendo como experiência o dia 17. Será o que mais tranquilizará os jovens e as famílias, desde que seja uma medida feita com tempo, para permitir planear a vida”, defende o presidente da Confap, José Ascenção, em declarações à Renascença.
São cerca de 200 mil os alunos dos sexto e nono anos inscritos para o exame de Matemática, marcado para o dia da greve.
A Associação de Directores Escolares também já se pronunciou a favor do adiamento da prova.
"O Ministério da Educação deve fazer uma reflexão sobre os exames de Matemática, tendo em conta a greve geral e a greve de professores de dia 27 de Junho. Depois do que aconteceu na paralisação de segunda-feira, que teve um enorme adesão, o Ministério deveria reflectir se vale a pena manter a data", defende o presidente da associação, Filinto Lima, em declarações à agência Lusa.
Contactado esta quarta-feira de manhã pela Renascença, fonte do Ministério da Educação preferiu adoptar um discurso prudente, embora tenha admitido a possibilidade de o ministro Nuno Crato se pronunciar a breve prazo sobre o assunto.
Na sexta-feira, os sindicatos dos professores vão debater se as greves às avaliações se prolongam para a semana de 24 a 28 de Junho. Na segunda, voltam a reunir-se com o ministro, para uma negociação suplementar sobre a mobilidade especial e a mobilidade interna.
Os professores protestam contra o regime de requalificação profissional e a mobilidade geográfica proposta pelo Governo, bem como o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais.
Os sindicatos temem o despedimento de professores do quadro e a dispensa de contratados em larga escala.
“Parece-nos uma medida preventiva que se justifica, face àquilo que é de ser prever que possa acontecer, tendo como experiência o dia 17. Será o que mais tranquilizará os jovens e as famílias, desde que seja uma medida feita com tempo, para permitir planear a vida”, defende o presidente da Confap, José Ascenção, em declarações à Renascença.
São cerca de 200 mil os alunos dos sexto e nono anos inscritos para o exame de Matemática, marcado para o dia da greve.
A Associação de Directores Escolares também já se pronunciou a favor do adiamento da prova.
"O Ministério da Educação deve fazer uma reflexão sobre os exames de Matemática, tendo em conta a greve geral e a greve de professores de dia 27 de Junho. Depois do que aconteceu na paralisação de segunda-feira, que teve um enorme adesão, o Ministério deveria reflectir se vale a pena manter a data", defende o presidente da associação, Filinto Lima, em declarações à agência Lusa.
Contactado esta quarta-feira de manhã pela Renascença, fonte do Ministério da Educação preferiu adoptar um discurso prudente, embora tenha admitido a possibilidade de o ministro Nuno Crato se pronunciar a breve prazo sobre o assunto.
Na sexta-feira, os sindicatos dos professores vão debater se as greves às avaliações se prolongam para a semana de 24 a 28 de Junho. Na segunda, voltam a reunir-se com o ministro, para uma negociação suplementar sobre a mobilidade especial e a mobilidade interna.
Os professores protestam contra o regime de requalificação profissional e a mobilidade geográfica proposta pelo Governo, bem como o aumento do horário de trabalho de 35 para 40 horas semanais.
Os sindicatos temem o despedimento de professores do quadro e a dispensa de contratados em larga escala.
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=Renascença=
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