Há tempos atrás os portugueses sabiam lidar
com as adversidades da vida quotidiana, o que deixou de acontecer desde que o
actual governo, liderado por Pedro ou por Vitor, como dizem alguns, ou então
pelo senhor Silva como dizem outros.
Desde há dois anos que tudo corre mal
sobretudo aos cidadãos de menores recursos, estejam ou não no activo, pois é
necessário que o Pedro se vingue. Mas de quê e de quem? Para ele todos servem
para destilar toda a bilis segregada pela sua vesícula.
Sabendo que comete um erro tremendo, mas não
podendo pôr de lado todas as vais, apupos e manifestações espontâneas que
acontecem vá seja onde for, as manifestações organizadas que congregam milhares
de cidadãos com cartazes que solicitam a sua demissão, ele tem de se vingar.
Ora, como outro meio não tem, nem quer, fá-lo
da pior maneira, retendo nos cofres do Estado as verbas destinadas ao pagamento
do subsídio de Natal que o Tribunal Constitucional, de certo modo, o obrigou a
pagar aos portugueses, já que a sua vontade era a sua supressão total para o
ano corrente, quem sabe se para sempre?
Por outro lado, apela ao Orçamento
Rectificativo para 2013, que não está promulgado pelo presidente da República –
que se encontra no estrangeiro – e este, por sua vez, afirma desconhecer não o
que vai hoje em Roma, mas o conteúdo de tal OER/2013.
Ambos, governo e presidência se deleitam em
gozar com o povo português, em negar-lhe o que é seu por direito próprio,
enquanto algumas autarquias do PSD e de outros partidos, marimbando-se para a
disposição do senhor Pedro e do senhor Silva, mandam que se pague aos seus
funcionários.
Gente de semelhante calibre psicológico e
social, deveria manter-se afastada da política, pois age com ódio e rancor para
todos quantos se manifestam contra ela, de forma clara, concreta e concisa,
mostrando-lhe todo o seu descontentamento pelas suas acções como governantes.
Essa gente não vê que está a lesar todos os
demais cidadãos, comerciantes e outros, pois sem os subsídios desce o consumo e
o bem-estar social.
Depois, em arroubos de mais rancor e ódio,
lançam-se sobre aqueles que lutam por uma vida melhor no mundo educativo,
criticando-os e ameaçando-os de represálias que sabem muito bem não serem legais.
Os portugueses devem unir-se de tal modo que
consigam mandá-los para o “mar coalhado” como dizem acontecer às almas vis.
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