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quinta-feira, 6 de junho de 2013

«O CANIBALISMO GOVERNATIVO»

É necessário levar muito a sério as atitudes – humorísticas – do actual governo que, meio sem graça, rasteiro como é o humor dominante do governo presente.

Ainda ontem à tarde, para se deslocar à Amadora, para prestar o seu apoio ao candidato do PSD à autarquia local, havia talvez demasiadas forças policiais para salvaguardar o bem-estar do senhor Pedro.

A pergunta que se impõe é a seguinte: “quem pgou as despesas com a requisição de tais forças policiaais?” O PSD? Certamente que não! Os portugueses? Certamente que sim!

Ora, mas isso é ilegal! Pois é. Mas como quem manda pode, e o senhor Pedro sente muito orgulho em tudo quanto está a fazer ao país e aos cidadãos, para ele, mais factura menos factura, antes sempre mais, não importa e, em seu entender, como primeiro-ministro deve poder ir “botar a faladura” em plena segurança e com as “bestas de carga chamadas cidadãos”, sejam ou não apoiantes do PSD, ou até seus fãs, deverão receber e pagar a factura.

Está a “ouvir” senhor Pedro? Se bem se lembra, foi o seu excelso governo quem impôs a regra da factura para tudo e mais alguma coisa. Por isso, queira cumprir.

Quando o senhor se refere aos seus antecessores no governo, fá-lo de modo a que pareça uma obra-prima de charlatanismo, de reaccionarismo “delirante” e de bestialismo histórico; existe uma relação directa entre o canibalismo e o “pêessedeísmo”, ainda aliado ao “cedêessismo”.

Os exímios mentirosos que tomaram conta do país político que é Portugal, fazem lembrar aqueles primeiros colonos ingleses que se instalaram em Jamestown, n América do norte e comeram os seus semelhantes.

Um dia, dentro de alguns anos, alguns arqueólogos descobrirão os ossos de algumas vítimas do canibalismo do seus dirigentes – salvo seja – nesta aventura do início do século XXI em Portugal – Europa – tal como aconteceu naquele Novo Mundo há séculos.

O senhor Pedro e seus “seguidores” não suportam os socialistas, muito menos os comunistas, até porque não fazem parte do arco da governança em Portugal, que tentam devorar como consequência do fracasso do modelo de produção colectiva importado da Nova Europa, cada vez mais decadente – pobre lituâni que se verá na miséria dentro em breve – logo após a sua adesão à moeda única.

Embora a propriedade seja comunitária, isto é, de todos os portugueses, e o fruto do trabalho devesse ser dividido equitativamente por todos, segundo as novas directrizes e “opiniões” recebidas de Bruxelas, Berlim e ou Paris, o colectivismo conduziu ´preguiça que, por sua vez levou improdutividade, que levou à fome dos políticos e capitalistas, que levou ao canibalismo actual.

Como em tais casos é normal, a única saída era a de abrir as portas à propriedade privada, à sua protecção par a sua manutenção, nada se importando com  a miséria e fome vividas pela esmagadora maioria,  sob a batuta maestrina de Gaspar e de Pedro, e com a ajuda dos restantes membros da equipa governativa e também, é preciso não esquecer, do inquilino de Belém.


Os autores de tamanha segurança, mas também dos “tolos encantados” com o lugar que ocupam na escala social pensaram ter encontrado “a solução”, mas fracassaram nos seus passos vacilantes, que afirmavam firmes e seguros, pois o novo “administrador dos bens nacionais” firma categoricamente que o capitalismo é o único meio de superar a “crise”, enquanto solta um sorriso canibalesco e um tanto nervoso, quando vê que tudo quanto faz, para além de lesar gravemente a população nacional – o que pouco lhe importa – é mais um fracasso a somar a todos os demais.

Nem os primatas fariam melhor, ou seja, nem eles conseguiriam levar os seus zoos ao ponto de ruptura que o senhor Pedro e seus lacaios conseguiram conduzir este país.

De forma grosseira, direi tratar-se da maior idiotice que já vi!




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