É necessário levar muito a sério as atitudes –
humorísticas – do actual governo que, meio sem graça, rasteiro como é o humor
dominante do governo presente.
Ainda ontem à tarde, para se deslocar à
Amadora, para prestar o seu apoio ao candidato do PSD à autarquia local, havia
talvez demasiadas forças policiais para salvaguardar o bem-estar do senhor
Pedro.
A pergunta que se impõe é a seguinte: “quem
pgou as despesas com a requisição de tais forças policiaais?” O PSD? Certamente
que não! Os portugueses? Certamente que sim!
Ora, mas isso é ilegal! Pois é. Mas como quem
manda pode, e o senhor Pedro sente muito orgulho em tudo quanto está a fazer ao
país e aos cidadãos, para ele, mais factura menos factura, antes sempre mais,
não importa e, em seu entender, como primeiro-ministro deve poder ir “botar a
faladura” em plena segurança e com as “bestas de carga chamadas cidadãos”,
sejam ou não apoiantes do PSD, ou até seus fãs, deverão receber e pagar a
factura.
Está a “ouvir” senhor Pedro? Se bem se
lembra, foi o seu excelso governo quem impôs a regra da factura para tudo e
mais alguma coisa. Por isso, queira cumprir.
Quando o senhor se refere aos seus
antecessores no governo, fá-lo de modo a que pareça uma obra-prima de
charlatanismo, de reaccionarismo “delirante” e de bestialismo histórico; existe
uma relação directa entre o canibalismo e o “pêessedeísmo”, ainda aliado ao “cedêessismo”.
Os exímios mentirosos que tomaram conta do
país político que é Portugal, fazem lembrar aqueles primeiros colonos ingleses
que se instalaram em Jamestown, n América do norte e comeram os seus
semelhantes.
Um dia, dentro de alguns anos, alguns arqueólogos
descobrirão os ossos de algumas vítimas do canibalismo do seus dirigentes –
salvo seja – nesta aventura do início do século XXI em Portugal – Europa – tal como
aconteceu naquele Novo Mundo há séculos.
O senhor Pedro e seus “seguidores” não
suportam os socialistas, muito menos os comunistas, até porque não fazem parte
do arco da governança em Portugal, que tentam devorar como consequência do
fracasso do modelo de produção colectiva importado da Nova Europa, cada vez mais
decadente – pobre lituâni que se verá na miséria dentro em breve – logo após a
sua adesão à moeda única.
Embora a propriedade seja comunitária, isto é,
de todos os portugueses, e o fruto do trabalho devesse ser dividido
equitativamente por todos, segundo as novas directrizes e “opiniões” recebidas
de Bruxelas, Berlim e ou Paris, o colectivismo conduziu ´preguiça que, por sua
vez levou improdutividade, que levou à fome dos políticos e capitalistas, que
levou ao canibalismo actual.
Como em tais casos é normal, a única saída
era a de abrir as portas à propriedade privada, à sua protecção par a sua manutenção, nada se importando com a
miséria e fome vividas pela esmagadora maioria,
sob a batuta maestrina de Gaspar e de Pedro, e com a ajuda dos restantes
membros da equipa governativa e também, é preciso não esquecer, do inquilino de
Belém.
Os autores de tamanha segurança, mas também
dos “tolos encantados” com o lugar que ocupam na escala social pensaram ter
encontrado “a solução”, mas fracassaram nos seus passos vacilantes, que
afirmavam firmes e seguros, pois o novo “administrador dos bens nacionais”
firma categoricamente que o capitalismo é o único meio de superar a “crise”,
enquanto solta um sorriso canibalesco e um tanto nervoso, quando vê que tudo
quanto faz, para além de lesar gravemente a população nacional – o que pouco
lhe importa – é mais um fracasso a somar a todos os demais.
Nem os primatas fariam melhor, ou seja, nem
eles conseguiriam levar os seus zoos ao ponto de ruptura que o senhor Pedro e
seus lacaios conseguiram conduzir este país.
De forma grosseira, direi tratar-se da maior
idiotice que já vi!
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