Caríssimos compatriotas, cidadãos de pleno
direito que são continuamente lesados pelas atitudes, tomadas de posição do
actual governo. Tudo bem pesado, a tempo e em conjunto, que ireis fazer?
O fundamento primeiro de toda a acção
eficaz, não é outro senão o utilizar os meios apropriados à procura de um fim.
Que vemos, que recebemos nós, pelos anos de
trabalho em prol da nação? Se lhe devemos toda a nossa dedicação, o nosso amor
à pátria, também ela nos merece, isto é, merece de nós, uma cena de furor de
vez em quando, dirigida àqueles que nos tratam como se fossemos simples
objectos.
Ponhamos de lado toda a cena ou atitude de
prostração, que nada adiantam, desespero e desânimo que são inoperantes.
O primeiro remédio está na exclusão resoluta
e absoluta daqueles que nos têm obrigado a viver dentro das mais vis situações,
que nos fazem sofrer, fazendo-nos andar sistematicamente com o credo na boca,
como se fossemos nós os culpados pelas suas frustrações e também a perda das
regalias que tinham em Angola ou outra ex-colónia.
Eles são quem merece a pena máxima, não nós,
que demos e continuamos a dar o corpo ao manifesto.
Não hesitemos, não tergiversemos, nem usemos
de circunlóquios para lhes dar a conhecer a nossa firme disposição a esse
respeito. Lembremo-nos que o povo é o único soberano da nação, não eles, que
recebem desses mesmo povo um mandato par governar o país, tendo em conta os
direitos consagrados na Magna Carta dos Direitos Humanos, não devendo,
portanto, permitir que nos espezinhem e nos marginalizem como têm feito e
pretendem continuar a fazer.
Todos sabemos, pelas informações que recebemos
e que supomos correctas, que foi fulano e sicrano que desempenharam o papel de
corruptos e de corruptores simultaneamente.
Vamos voltar a dizer-lhes que não mais os
queremos como “governantes”, que não mais queremos ser paus-mandados e
espoliados do que tantos anos e esforço nos custou a construir, que não mais os
queremos como governantes.
Vamos fazer-lhes ver como realmente nos
sentimos, tristes e decepcionados, mas determinados a agir pelo bem de todos os
cidadãos de Portugal.
Vamos fazer-lhes ver que chegou o momento de
ruptura total, que o país merece outro tratamento e que, nem os “gritos” nem as
imprecações, nem ameaças que, da mesma forma, não poderão ser executadas.
Vamos mostrar-lhes qual o caminho a seguir,
que é o de abrirem a porta e sair, uma vez que esgotaram toda a nossa
paciência, e que a rua é o único caminho que devem seguir imediatamente.
Estarei a sonhar? Não! Quem sonha, são eles,
e são sonhos que para nós se transformam em pesadelos profundos.
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