APETRO esclarece que isso só acontecerá
se houver intervenção militar na Síria
Os
conflitos no Médio Oriente têm diminuído a produção de petróleo e aumentado os
preços, admitiu esta terça-feira a Associação Portuguesa de Empresas
Petrolíferas, sublinhando, no entanto, que só espera subidas significativas da
gasolina se houver guerra na região.
«As crescentes tensões na Síria e o seu alargamento às regiões vizinhas (principalmente Líbia, Iraque e Egito, onde tiveram lugar recentes convulsões) estão a afetar a produção de petróleo na região e, consequentemente, os preços internacionais do crude», afirma a associação em comunicado hoje divulgado.
Um aumento do preço que deverá continuar a verificar-se devido ao provável crescimento das tensões no Médio Oriente, mas que só deverá tornar-se significativo nos produtos derivados do petróleo (gasolina ou gasóleo) «se houver um alastramento do conflito à região», refere, no entanto, a APETRO.
«O risco de instabilidade de produção no Médio Oriente devido às tensões que se fazem sentir na região bem como eventuais interrupções nas exportações através do Estreito de Ormuz e do Canal do Suez, tem impulsionado os preços do petróleo nos últimos dias, após vários meses de estabilidade, tendo o Brent sido negociado acima dos 115 dólares por barril, pela primeira vez em seis meses», refere.
Atualmente, segundo a associação, a queda na produção de petróleo é superior a dois milhões de barris por dia na Líbia, Nigéria, Irão e Iraque.
Só o Iraque - que é atualmente o segundo maior produtor da Organização de Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) - já reduziu a sua exportação de petróleo em 290 mil barris por dia desde julho, «devido aos ataques e consequente interrupção de utilização do oleoduto que liga Kirkuk ao porto turco de Ceyhan», refere a APETRO.
Na Síria, onde o conflito se tornou mais grave nas últimas semanas, levando os Estados Unidos a ponderar um ataque militar, a produção foi reduzida, nos últimos dois anos, de 350 mil barris diários para menos de 50 mil.
Também a Líbia deixou de exportar mais de 750 mil barris por dia, valor que representa mais de metade das suas exportações, por se encontrarem fechados os terminais de Es Sider, Ras Lanuf e Zueitina.
A diminuição de petróleo produzido e exportado não se limita só às regiões do Médio Oriente, já que Brasil, Canadá, México, Mar do Norte, Sudão, e Iêmen em conjunto com a Síria já perderam 800 mil barris de petróleo diários.
Estas reduções da produção levam a inevitáveis aumentos do preço do crude, avisa a APETRO.
«As crescentes tensões na Síria e o seu alargamento às regiões vizinhas (principalmente Líbia, Iraque e Egito, onde tiveram lugar recentes convulsões) estão a afetar a produção de petróleo na região e, consequentemente, os preços internacionais do crude», afirma a associação em comunicado hoje divulgado.
Um aumento do preço que deverá continuar a verificar-se devido ao provável crescimento das tensões no Médio Oriente, mas que só deverá tornar-se significativo nos produtos derivados do petróleo (gasolina ou gasóleo) «se houver um alastramento do conflito à região», refere, no entanto, a APETRO.
«O risco de instabilidade de produção no Médio Oriente devido às tensões que se fazem sentir na região bem como eventuais interrupções nas exportações através do Estreito de Ormuz e do Canal do Suez, tem impulsionado os preços do petróleo nos últimos dias, após vários meses de estabilidade, tendo o Brent sido negociado acima dos 115 dólares por barril, pela primeira vez em seis meses», refere.
Atualmente, segundo a associação, a queda na produção de petróleo é superior a dois milhões de barris por dia na Líbia, Nigéria, Irão e Iraque.
Só o Iraque - que é atualmente o segundo maior produtor da Organização de Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP) - já reduziu a sua exportação de petróleo em 290 mil barris por dia desde julho, «devido aos ataques e consequente interrupção de utilização do oleoduto que liga Kirkuk ao porto turco de Ceyhan», refere a APETRO.
Na Síria, onde o conflito se tornou mais grave nas últimas semanas, levando os Estados Unidos a ponderar um ataque militar, a produção foi reduzida, nos últimos dois anos, de 350 mil barris diários para menos de 50 mil.
Também a Líbia deixou de exportar mais de 750 mil barris por dia, valor que representa mais de metade das suas exportações, por se encontrarem fechados os terminais de Es Sider, Ras Lanuf e Zueitina.
A diminuição de petróleo produzido e exportado não se limita só às regiões do Médio Oriente, já que Brasil, Canadá, México, Mar do Norte, Sudão, e Iêmen em conjunto com a Síria já perderam 800 mil barris de petróleo diários.
Estas reduções da produção levam a inevitáveis aumentos do preço do crude, avisa a APETRO.
=TVI24=
PS: Os abutres estão sempre dispostos a
saborear a carniça.
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