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domingo, 1 de setembro de 2013

«PEDRO CADA VEZ MAIS RESSABIADO»

Decididamente, resta apenas uma solução ao senhor Pedro, uma vez que pensa que as leis, sobretudo a Constituição, se resumem à obrigatoriedade de respeito por parte da cidadania.

Do modo como tem provocado, protestado, contestado, dramatizado as decisões do Tribunal Constitucional, mesmo depois de o ter pressionado, só existe uma forma, segundo ele próprio pensa, de acabar com esses “salamaleques” – consultá-lo sobre as leis que o seu governo faz, fazendo recair sobre o povo toda a sua raiva – apesar de ser o seu “patrono”, presidente da República a ter-lhe enviado para fiscalização prévia o que tinham tão bem elaborado.

Ora, assim estando as coisas, só se pode ver uma solução: a extinção, provisória ou definitiva, desse órgão de soberania que é o TC.

Quando jovem, pratiquei desporto amador. Claro que não gostava de perder, mas nunca atribuí a derrota ao árbitro ou a outro factor que não fosse a superioridade do adversário e talvez aquela ponta de sorte que nos faltou.

Permita-se-me, pelo menos por uma vez, usar a linguagem dos nossos compatriotas alentejanos.

“Então, que tal t’á a porra compadre? Só o povo deve respeitar a porra da lei? E também a Constituição?”

É característico em determinados adultos, cujas perrices nunca foram combatidas em  crianças, apresentarem sempre as culpas como causa de mau cmportamento dos outros, armando-se em vítima quando demonstra incompetência e incapacidade para tomar decisões limpas de mácula, ainda que muito perniciosas para o povo.

O senhor Pedro, não foge a essa regra. Vai daí, desata a imputar todas as culpas sobre quem tem a missão de defender o povo das agressões anticonstitucionais que parece ser a grande especialidade deste governo. Porque não culpa o senhor Aníbal de Boliqueime por ter, ele próprio, levantado dúvidas acerca da inconstitucionalidade do diploma?

E, face a uma “plateia” que muito o aplaudiu, já que repleta de “pêessedêístas” sublinha  necessidade de reduzir a despesa de Estado, despedindo para tal os funcionários públicos com vínculo desde há anos.

Seguidamente, porque não tenta também interromper a democracia por seis meses ou um ano, ou mais tempo ainda, como foi sugerido pela sua colega de militância que o não “grama nada”, Dra. Manuela Ferreira Leite?

Ora, se todos nós devemos respeitar as leis, mesmo a geral – Constituição – porque motivo poderia o senhor escapar a esse respeito?

Envio aqui junto, a opinião sábia de Boaventura dos Santos, convidando-o a reflectir sobre as suas propostas. As dele, bem entendido.

Será que não pode solicitar umas equiparações que lhe ensinem (…) a arte de bem estar no governo de Portugal?


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