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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

«O GOVERNO DEVE RENDER-SE À EVIDÊNCIA»

Todos os acontecimentos, malfeitorias ou catástrofes sociais lhe podem ser atribuídas. 

Este governo é o responsável por tudo o que de mal acontece aos cidadãos desde há dois anos e tal…

Que ninguém minimize o seu papel, que pretendem atribuir a governos passados, eles mesmos ou amigos que se tornaram comentadores e se esquecem do passado, anterior a 1995 sobretudo, quando o mal que nos afecta vem de muito antes.

Será necessário analisar quem, recebendo biliões de euros os distribuiu por entre amigos, para que acabassem com a agricultura e as pescas, erros reais que hoje se fazem sentir sobremaneira, mas que pretendem fazer crer aos mais jovens que as culpas são “recentes”. Assim lhes convém!

Alguns desses comentadores, adeptos leais do maior partido da actual maioria, só suportam o menor – CDS – para que possam manter-se no governo, mas acusando tudo e todos à esquerda de más condutas políticas, sabendo perfeitamente tratar-se de puras mentiras.

Alguns deles, que ouço ou leio, nada mais dizem que todo o êxito passado se deve às práticas políticas de então, quando os portugueses começaram a sentir os efeitos de toda a corrupção que foi tomando conta do país, não havendo ninguém que se preocupasse com aqueles que enriqueciam da noite para o dia, e que hoje ocupam os lugares chave da economia nacional.

Todos eles são uma nódoa nacional!

E, se naqueles tempos alguém desconfiava, e fazia ouvir a sua voz, de imediato surgiu a designada “lei da rolha”, que não permitia que cada um, sobretudo se funcionários públicos, pudesse exprimir qualquer opinião.

O senhor Aníbal de Boliqueime sabe perfeitamente do que falo.

Mas, também o sabem outras e outros, que hoje desempenham cargos de alto gabarito, quando deveriam ter batido com os ossos na cadeia devido a comportamentos menos próprios. Elas e eles lembrar-se-ão e de imediato negarão! Ninguém duvide.

O senhor Pedro, em vez de se agitar ante as decisões do Tribunal Constitucional, por exemplo, deveria ser, dadas as suas funções, mais correcto, mais distinto, mais seguro de si. As incertezas roem-no: grita, troveja, fulmina… Serão sinais de força?

Por baixo dos seus grandes ares, descobrem-se as apreensões de um usurpador que, farejando o perigo, receia pelo seu domínio e aterroriza os cidadãos com novas formas de austeridade. Procedimento indigno de alguém que não pára de invocar a lei geral do país, que exige que todos se lhe submetam.


Se tivessemos um presidente da República à altura, certamente que há muito teria sido demitido, por incompetência e por toda a sua agressividade dirigida a órgãos de soberania, como é o Tribunal Constitucional.

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