Elevam-se vozes ao Céu, como a do papa
Francisco e de muitos católicos espalhados pelo mundo, mas também em Portugal
se ouvem apelos para que se use a diplomacia em vez do horroroso cântico das
armas, que destroem vidas humanas indiscriminadamente, não poupando nem as
inocentes crianças nem velhos ou mulheres grávidas e inocentes.
Interessa apenas impor a lei do mais forte, a
lei do Grande Império americano, que se toma sempre pelo Império Mundial. A seu
lado, dois hipócritas: um inglês e o outro francês que, tal como os
americanos, pretendem para além de um louco protagonismo, apesar de o inglês ou
britânico se limitar a agir na sombra, porque os seus deputados vetaram a acção
armada, sendo o francês de riso meio idiota, quem vai dar a mão a mais um massacre
no Médio Oriente, tal como aconteceu no Iraque.
Se falo no Iraque, é por causa de um quarteto
de mentirosos, que não pouparam as mentiras para tentarem convencer o mundo de
que existiam armas de destruição em massa, como agora acusam a Síria.
Essas bestas sanguinárias, como então
demonstraram ser os mentirosos Bush, Blair, Barroso e Aznar, ficaram muito
felizes por mentirem aos seus concidadãos, após a cimeira da Base das Lages,
afirmando ter visto as provas da posse dessas armas por Saddam Hussein. Agora
fazem-no também John Kerry, Barak Obama e François Hollande e Cameron em
relação à Síria; mais um quarteto de
mentirosos, com a agravante de que Obama é um Nobel da Paz.
Nunca no mundo se viveram momentos de
apreensão como agora, com a globalização, neo-liberalismo, capitalismo selvagem
e interesses desmesurados, que causam o desemprego de milhões na Europa, que
destroem todos os sonhos presentes e futuros dos povos.
Armam-se em democratas, afirmam sê-lo acima
de tudo, mas chegada a ocasião, logo demonstram que género de democracia é a
deles, que se traduz na lei dos mais fortes contra a desgraça dos mais fracos.
Tudo fazem para causar o caos nos países
árabes, chegando mesmo a inventar-se uma Primavera Árabe, que se limitou a
rebelar os povos através de “conselheiros” e “mercenários”, fornecendo armas
cuja indústria é cada vez mais florescente, com o único fim de se apoderarem
das riquezas existentes nas entranhas desses países, permitindo todavia na
continuidade das ditaduras dos Saud e outras famílias árabes que são as donas
de todas as riquezas nesses países, mas que pagam os devidos tributos aos senhores do Império, a
quem obedecem cegamente se querem continuar a viver em paz, e, mesmo assim…
Jamais me cansarei de lutar pela paz no mundo
e contra todas as formas de imperialismo, seja de direita ou de esquerda; só a
morte me impedirá de manifestar livremente a minha opinião que sempre é baseada
em factos e na moral que deve prevalecer em toda a humanidade.
No fundo, uma vez mais, e talvez mais que
nunca, os americanos sentem a necessidade de demonstrar a todo o mundo que são
os mais fortes e possantes, aqueles que são os únicos de dominar o mundo cão em
que vivemos.
Mas, diz-se por aí, que hoje tudo se paga
neste mundo! E espero que assim aconteça e que os matadores de hoje recebam o
devido castigo neste mundo, seja ele de que forma for, porque melhor não
merecem.
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