10 de setembro na
Gulbenkian
Cara/o amiga/o,
O livro A
Crise, a Troika e as Alternativas Urgentes foi preparado no âmbito do Congresso
Democrático das Alternativas, como parte integrante de um movimento de
intervenção cívica que visa denunciar as consequências desastrosas da
estratégia da troika, procurando ao mesmo tempo contribuir para a construção das
alternativas necessárias.
O lançamento do livro terá
lugar em Lisboa no dia 10 de setembro, 3ª feira, às 18
horas, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian. A sua
apresentação estará a cargo de João Ferreira do Amaral, José da Silva Lopes e
Manuel Carvalho da Silva.
Na sequência desta iniciativa
realizar-se-ão sessões públicas em vários pontos do país, visando debater os
temas do livro, a 8ª avaliação do Memorando de Entendimento (que agora começa),
bem como as formas de intervenção cívica que possam contribuir para pôr fim à
degradação social, económica e democrática.
Contamos com a sua
participação.
Saudações democráticas,
A Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas
Saudações democráticas,
A Comissão Organizadora do Congresso Democrático das Alternativas
AUTORES
Alexandre Abreu, Hugo Mendes, João Rodrigues,
José Guilherme Gusmão, Nuno Serra, Nuno Teles,
Pedro Delgado Alves, Ricardo Paes Mamede
Alexandre Abreu, Hugo Mendes, João Rodrigues,
José Guilherme Gusmão, Nuno Serra, Nuno Teles,
Pedro Delgado Alves, Ricardo Paes Mamede
EDITORA
Tinta da China, 1ª edição – agosto 2013
Tinta da China, 1ª edição – agosto 2013
INTERIOR
200 pp. excerto: pdf (135 KB)
200 pp. excerto: pdf (135 KB)
A combinação da denúncia e da proposta constitui um elemento fundamental da intervenção do Congresso Democrático das Alternativas, no seio do qual surgiu o projeto do presente livro. O Congresso afirma‐se hoje como um movimento cívico de intervenção política não‐partidária, que reúne cidadãos de diferentes orientações políticas, com e sem partido, visando a construção de denominadores comuns nas opções de política pública e nos processos de ação coletiva que fundamentem, deem força e credibilizem alternativas políticas de governação. A expectativa dos autores é que este livro contribua para gerar as convergências e a mobilização cívica necessárias para resgatar Portugal para um futuro decente.
[Excerto da Introdução]
SINOPSE
Os resultados da aplicação do programa da Troika em Portugal nos dois últimos anos estão à vista de todos: desemprego maciço, aumento das desigualdades e da pobreza, instabilidade pessoal e social, emigração forçada, falências de empresas. Alguns insistem em ver nestes sinais os custos inevitáveis de um processo de ajustamento necessário, transitório e essencialmente correto. No entanto, é hoje claro que aquela estratégia falhou nos seus próprios termos: as metas de redução do défice orçamental foram sucessivamente adiadas e a dívida pública é hoje mais insustentável do que em 2011.
Este livro procura demostrar
que o programa da Troika não resolve – antes agrava – as dificuldades que
começaram a avolumar-se há duas décadas e que conduziram Portugal à situação
presente. Assim, construir alternativas à estratégia da Troika é fundamental
para inverter o atual círculo vicioso de degradação social, económica e
democrática. Mas também para construir um modelo de desenvolvimento para o país
que seja económica, social e ambientalmente sustentável.
São precisas alternativas,
corajosas e urgentes, para resgatar Portugal para um futuro decente.
CAPÍTULOS
1. O que conduziu a economia
portuguesa à crise?
2. O que levou Portugal a
pedir a intervenção da Troika?
3. Em que consiste o programa
acordado com a Troika?
4. Depois de tantas
alterações, o Memorando ainda é o mesmo?
5. Que consequências teve a
implementação do programa da Troika até aqui?
6. O programa da Troika
resolve os problemas da economia portuguesa?
7. Quais as implicações deste
programa para o futuro de Portugal?
8. O «regresso aos mercados»
é o fim do programa da Troika?
9. Quais as alternativas ao
ao programa do governo e da Troika?
TESTEMUNHOS
«Um livro que propõe uma
interpretação muito bem fundamentada das causas e das consequências do actual
programa de ajustamento financeiro, desafiando a visão indigente e deturpada da
Troika e do coro de comentadores que com ela alinham. Uma crítica devastadora
da forma como foi concebido e como tem sido executado o programa português,
propondo alternativas para o futuro».
João Ferreira do Amaral, Economista, Professor catedrático aposentado do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa
João Ferreira do Amaral, Economista, Professor catedrático aposentado do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa
«O presente livro vem animar
as controvérsias acerca do programa de ajustamento imposto a Portugal pela
Troika. Enfileira no grupo dos que criticam vivamente aquele programa e dos que
sustentam que, para se sair da crise, se deverá ir por caminhos radicalmente
diferentes dos que têm estado a ser percorridos. Fá-lo com base numa análise de
elevada qualidade técnica e com melhor fundamentação do que a maioria dos que advogam
posições semelhantes».
José da Silva Lopes, Economista, ex-Governador do Banco de Portugal, ex-Ministro das Finanças e do Plano e ex-presidente do Conselho Económico e Social
José da Silva Lopes, Economista, ex-Governador do Banco de Portugal, ex-Ministro das Finanças e do Plano e ex-presidente do Conselho Económico e Social
«A recusa da opressão, da
desvalorização económica e da destruição social faz-se com ideias e com ação
coerente. E com opções claras. Este é um livro de análise profunda, pensamento
original e propostas mobilizadoras. Há, pois, alternativas».
José Reis, Economista, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
José Reis, Economista, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
«Assumindo, empenhadamente, o
seu contributo para a construção de programas alternativos às atuais políticas,
os autores analisam, com verdade, origens, causas, responsabilidades e
consequências dos problemas que estão a tolher o nosso futuro coletivo. Este
exercício é primordial para que os cidadãos não fiquem prisioneiros do
"falso moralismo" e da "autoculpabilização" a que vêm sendo
sujeitos e situa-nos nos desafios que é preciso encarar e assumir».
Manuel Carvalho da Silva, Sociólogo, Coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas
Manuel Carvalho da Silva, Sociólogo, Coordenador do Observatório sobre Crises e Alternativas
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