Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 10 de setembro de 2013

«A DEGRADAÇÃO DOS PRINCÍPIOS MORAIS E SOCIAIS»

Essa verdadeira degradação dos princípios intelectuais e do comportamento moral da população, é ainda mais chocante na atitude religiosa dos políticos, que nunca admitiriam o que quer que fosse junto da cidadania, como junto deles próprios.

Desde tenra idade que os pais ensinaram a seus filhos o essencial sobre a religião, base fundamental para dar que pensar às crianças. Providenciaram que esse primeiro ensinamento fosse completado e intensificado. Mas perceberam suficientemente que o que minou os princípios intelectuais e morais, dentro dos quais deve viver uma família, corrói, também, todos os dias, e sem que haja nisso, explicitamente, culpa sua, aquele bem familiar mais precioso que todos os demais.

Porquê? Porque formam a base de comportamentos na escola e na própria sociedade para o resto da sua vida, embora muitos, mais tarde, tentem esconder-se atrás de um “manto de santidade” e, quanto mais falam de religião, de fé,  mais lesam o seu semelhante.

Om aspecto do tempo é laico. A época é neutra. Muitos maus fermentos corrompem a consciência, que ainda é a melhor, senão a única, garantia dos bons costumes.

Mas, que querem? Vivemos ao sabor da comodidade,  do conforto, da condescendência, que são incompatíveis com aquela disciplina de espírito e dos sentidos, aquela austeridade moral e material, aquele entendimento da imaginação e do coração sem os quais a vida sobrenatural, e com mais forte razão o seu desenvolvimento, é impossível.

Fazemos todos os gestos que a religião prescreve, mas esquecemo-nos da alma. Contentamo-nos com os ritos, sem lhes compreender o sentido. Basta-lhes o exterior, porque o interior os molesta, senhores políticos.

Daí decorrem, desde que sobrevêm as primeiras grandes perturbações quer da idade quer da “posição social”, sobretudo desta,, não somente o enfraquecimento do espírito, mas o abandono das boas práticas. Acontece a corrupção, os altos interesses e, para os atingir, de que importam os meios?

Aquilo a que apenas se conferia um primado de convenção, de hábito ou de conveniência, praticamente não resiste a outros atractivos, mais tangíveis e mais imediatamente aproveitáveis.

O dinheiro solicita-os, assim como o prazer, que encontra a sua fonte toda natural no dinheiro.

E depois? Depois, nascem esses desalmados políticos que inventam épocas difíceis, mas cuja dificuldade se remete apenas ao povo, composto por crianças, mulheres e homens que se vêm obrigados a apenas sobreviver miseravelmente.



Sem comentários:

Enviar um comentário