Creia que lamento imenso, mesmo
profundamente, tudo quanto se está a passar com o sector educativo no país,
sobretudo a sua teimosia, como lamento também, tudo quanto está a ser
engendrado para não pagar aos funcionários públicos o subsídio de férias tal
como tinha sido acordado pelo Tribunal Constitucional.
Mas isso são outras águas que não as suas,
mas como diz o velho ditado, “tão ladrão é o que rouba como o que consente”,
isto é, ao calar-se e nada dizer ao seu primeiro-ministro, está tacitamente de
acordo com mais este ataque aos portugueses.
Quanto ao seu míster, para o qual parece não
ser a pessoa indicada, devido à não apenas teimosia, como ao exemplo que
pretende dar a todos os demais trabalhadores púbicos, té porque o afirmou
publicamente quando disse que não podia abrir semelhante precedente, como o de
adiar por um dia o início dos exames.
Será que primeiro devem estar os pais dos
alunos ricos? Que muito possivelmente já têm as férias marcadas par irem seja
para o estrangeiro seja para onde for e, portanto, poderiam perder o dinheiro
avançado para a sua partida.
Mas, já o mesmo se não passa com os pobres,
que continuarão em suas casas, ou de seus pais e avós por terem perdido suas
devido ao desemprego e aos cortes cirúrgicos feitos nos seus salários e
subsídios, até porque é preciso saber diferenciar a elite da “ralé”, está a
topar?, ou seja, a compreender?
Ora, essa é, tenho a certeza, a grande preocupação
sentida não apenas por si como pelo seu primeiro-ministro, e não o facto de que
os jovens realizem as provas no dia 17 impreterivelmente.
Tal como o primeiro-ministro usa de mais um
pretexto, sujo diga-se a verdade, para não pagar os subsídios aos funcionários
e aposentados da função pública.
Sabe uma coisa, senhor Crato? Deviam ter o
discernimento de se demitir deixando, assim, de dar cabo da vida dos
portugueses, ou, pelo menos, tentarem dar-lhes cabo da vida e da cabeça.
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