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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Seguro dá o palco a Costa

Feito o acordo entre Seguro e Costa, e com a pacificação interna assegurada, o PS marca o arranque das autárquicas em Lisboa, com uma Convenção Autárquica, já a 22 deste mês, marcada para o Coliseu dos Recreios. António Costa terá o palco principal: será ele a fazer o discurso de abertura, marcando o tom na estratégia de uma eleição fundamental para Seguro. A unidade voltará a ser lema.

A convenção será um autêntico desfile de candidatos, que falarão durante toda a tarde. No final, aprovar-se-á uma declaração de princípios, que deve guiar os autarcas socialistas. “Menos virada para as infra-estruturas, nisso o essencial está feito, e mais para o desenvolvimento económico e para as políticas sociais”, diz Rui Solheiro, líder dos autarcas do PS.

Mas nas autárquicas nem tudo é perfeito para o partido. Ontem soube-se de mais um militante que avançará contra o partido, no Porto: o ex-presidente da câmara Nuno Cardoso. O líder da federação, José Luís Carneiro, reagiu logo colando-o à candidatura de Filipe Menezes.

Noutro plano: agora que também o grupo de deputados deixou de ser notícia pelos actos de rebeldia contra a direcção, as jornadas parlamentares voltaram à área da capital. Nos dias 20 e 21, Oeiras e Sintra recebem os deputados, para um balanço da governação. “Queremos dar um sinal ao país. Dois anos depois, este Governo está esgotado”, explica Zorrinho.

Já a nova direcção do PS – alargada a elementos próximos de António Costa – mantém para já a mesma divisão de funções. No órgão executivo de Seguro, começou esta semana a ser discutida a divisão de tarefas: entre os novos elementos, Jorge Lacão e Francisco Assis, ficam sem pasta e também Idália Serrão, candidata à presidência da Câmara de Santarém, deve estar liberta de responsabilidades sectoriais.


Lacão diz ao SOL que “tinha ficado combinado” que não teria funções específicas. Quanto ao outro dos novos elementos, João Proença, a solução é diferente. A sua experiência em temas sociais e sindicais será aproveitada. O ex-líder da UGT já esteve na delegação de Seguro, nos encontros que o líder do PS manteve com parceiros sociais. De resto, “fica tudo mais ou menos na mesma”, segundo um dos elementos do ‘governo’ de Seguro. Um executivo que foi alargado a 18 elementos por o líder não querer prescindir de nenhum dos seus fiéis.

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