Ainda a procissão nem saiu da igreja e já o
senhor Pedro começa a meter os pés pelas mãos no que à política social diz
respeito, porque em Setembro há eleições autárquicas e pretende limitar os
desgastes.
É lamentável que alguém desdiga o que solene
e publicamente afirmou no que ao futuro político, seu e de seu partido se
relaciona.
Agora, que se aproximam as eleições
autárquicas, já quer uma sociedade que não deixe ninguém par trás, nem mesmo
queles que obrigou a perder o combóio e mandou emigrar.
E quanto aos mais velhos, a quem roubou nas
suas míseras pensões de reforma após toda uma vida de trabalho duro, também
pretende criar uma rede de solidariedade que até agora negou com toda a sua
austeridade e o custe o que custar.
O senhor Pedro consegue ser “aquele espanto”
que, de incoerência em incoerência, mas também
graças às políticas (?) do actual PS, que é também um espanto quanto ao
desenvolvimento social que chega a dar vontade de rir, embora o caso seja bem
dramático tudo o que se passa e vive em Portugal.
Não se pode compreender como se pode mentir
tão descaradamente, acabando de afirmar, no Estoril, pretender colocar ao
serviço dos mais débeis socialmente falando, enquanto anuncia novos contratos
de desenvolvimento social, à custa de um investimento do Estado de vinte
milhões de euros. “Já acabou a crise, ou tudo não passa de mais uma encenação
eleitoralista?
Como recordo as suas palavras quanto ao
futuro, ao seu futuro político e pessoal usando o chavão do que se lixem as
eleições quando defendia ardorosamente a sua forma de estar na política.
Como podemos verificar tudo não passava de
mera hipocrisia, tal como as suas “intenções” agora expostas, pois para o
senhor Pedro conta apenas a austeridade do custe o que custar e que se lixem as
eleições foi apenas uma forma de dizer que, chegado o momento, elaboraria um
plano para enganar “os meninos”.
Depois de obrigar centenas de milhar de
portugueses a passar fome e a viver em profunda miséria, carrega agora no pedal
da solidariedade, cujo real significado desconhece.
Tal como desconhece, propositadamente, a
verdadeira taxa de desemprego galopante em Portugal, tal como prefere
desconhecer as reais condições de vida do designado país real.
Que o senhor Pedro tenha lata para tudo isto
e muito mais, penso que não poderá já enganar nenhum cidadão, nem mesmo os mais
velhos e dementes, que se mostram os mais vulneráveis do país, graças às suas
políticas de pacotilha e sempre de austeridade, vindo agora com este paleio da
treta de querer reactivar convenientemente a política social que desbaratou e
quase aniquilou no país.
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