Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 24 de junho de 2013

«QUEM PASSA POR ALCOBAÇA»

«Podem ter ficado admirados com a costumeira objectividade que dá luzes de imenso valor a mais um histórico Conselho de Ministros realizado em Alcobaça, dirigido com toda a competência do actual primeiro-ministro que demonstrou, mais uma vez, de modo incontestável, a sua imensa sensibilidade em relação aos anseios da colectividade portuguesa em busca do bem-estar social.

Embora não tenha estado presente, vou tentar fazer uma rápida interpretação do que mais chamou a atenção durante e depois do Conselho, pela voz do senhor Pedro e seus ministros.

Deixou ele claro que os clamores bem intencionados dos manifestantes se têm somado às intenções e reforçar as atitudes do governo, já em busca de efectividade, mas ainda contidas pelas barragens interpostas pelas forças ao serviço de interesses estranhos aos nacionais.., especialmente legislativos.

É verdade que se têm sucedido greves e manifestações que têm sido bem compreendidas pelos governantes e até pelo presidente da República e que os verdadeiros representantes das postulações de todas essas movimentações serão convidados a participar em discussões, a serem conduzidas pelo governo, sobre novos planos destinados ao bem-estar social.

Muito habilmente deixou evidente a necessidade da plena aceitação, por parte do público em geral de tornar ainda mais fácil o acesso ao Serviço Nacional de Saúde. Informou também da sua intenção de criar um plano de mobilidade urbana, em parceria com a colectividade, no qual se dará prioridade ao belíssimo transporte público nacional.

Certamente que não olvidou de advertir  sociedade a precaver-se contra o canto da sereia dos fascistas que trauteiam insistentemente a cantilena da inutilidade dos políticos e respectivos partidos.

Lembrou à cidadania que lhe cabe também o encargo de contribuir permanentemente para a criação de mecanismos que tornem as instituições mais transparentes, resistentes e permeáveis `influência da sociedade. Em suma, a implementação de novos e eficientes meios para dificultar a acção dos corruptos.

No mesmo sentido convidou indirectamente os patrícios a pressionar todos os poderes da República para que adoptem a norma de transparência já usada pelo governo, instrumento que tem por fim tornar visíveis, para todos os portugueses, quaisquer desvios de recursos públicos.

Penso que quem o ouviu não teve dúvidas quanto às suas intenções, direccionadas a convencer os cidadãos a unirem-se às acções governativas, procurando impor mais velocidade aos avanços do desenvolvimento sócio-económico que o seu governo tem vindo a perseguir, sendo muitas vezes bloqueados pelas oposições.

Também deixou em xeque os “golpistas”, à direita e à esquerda, pondo a descoberto, para o devido ajuste de contas com a justiça os paus-mandados que praticam a violência, aproveitando as oportunidades criadas pelo manto protector das marchas de protesto.

Ora, tendo falado tão bem e nõ se esquecendo de apelar à precupação dos portugueses contra a chuva de boatos que fervilham no universo da Internet, como podem os comentadores habituais criticar a frutuosa reunião do Conselho de Ministros em Alcobaça, como fez o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.

Penso que esteve desatento, pelo que, e na dúvida, leva apenas um 6, esperando que se mostre mais atento na próxima vez. Espero também que aproveite as palavras do ministro Maduro que, em todo o caso, parece demasiado verde.»




Sem comentários:

Enviar um comentário