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domingo, 28 de julho de 2013

Seguro ataca «palavra» de Passos, Portas e Maria Luís

Líder do PS enumera episódios para mostrar que este «não é um Governo de palavra»
O secretário-geral do PS considerou afirmou neste sábado que o atual Governo de coligação PSD/CDS-PP «não é um Governo de palavra» porque o primeiro-ministro «promete uma coisa» e «faz outra». As críticas foram especialmente dirigidas ao primeiro-ministro, ao vice-primeiro-ministro e à ministra das Finanças.

Depois de referir a importância e o valor da palavra, o líder socialista disse que a política «está a ser descredibilizada por gente que promete uma coisa e faz outra completamente diferente».

«No momento de crise em que passamos tantas dificuldades, em que há tantos portugueses a sofrer, tantos portugueses a passarem sacrifícios, temos que ser fiéis à nossa palavra, temos que ter confiança nos homens que nos governam, quer seja numa Junta, numa Câmara ou no Governo do país», afirmou Seguro.

O secretário-geral do PS falava esta noite na Guarda, no jantar de apresentação do candidato à Câmara local, José Igreja, no pavilhão de exposição da Associação Empresarial NERGA.

«Eu pergunto-vos: olhando para o Governo de Portugal, se este Governo é um Governo de palavra? Não é um Governo de palavra. Não é um Governo de palavra porque tem o primeiro-ministro que prometeu uma coisa em campanha eleitoral para ganhar os votos e chegou ao Governo e fez outra completamente diferente», declarou como escreve a agência Lusa.

Seguro disse ainda que este «não é um Governo de palavra porque tem um vice-primeiro-ministro que um dia jurou a pés juntos que saía do Governo, que era uma decisão irrevogável, que nunca mais voltaria e passado umas horas voltou ao Governo».

«Não é um Governo de palavra porque tem uma ministra que faltou à verdade numa comissão de inquérito e que, em vez de ser demitida, foi promovida pelo primeiro-ministro», prosseguiu.

O dirigente socialista perguntou «como pode o povo, como podem as famílias, como podem os empresários, como podem os trabalhadores ter confiança num Governo que não tem palavra, num Governo para quem a palavra é uma coisa que não vale absolutamente nada»?

«A nossa responsabilidade é de credibilizar a política através do exemplo e, por isso, apelo e incentivo a que não façam nenhuma promessa que não tenham a certeza de poder cumprir», disse Seguro complementando que mais vale perder uma dúzia de votos «do que perder a confiança» dos concidadãos.

O líder do PS frisou que «a palavra tem de ser honrada, porque na política não vale tudo». «A política é uma missão nobre de servir os outros», explicou.

=TVI24=

PS: Por estas e por outras atitudes, prefiro manter-me independente. Porque será que o líder da UGT diz uma coisa agora e o líder do PS outra totalmente diferente?

Se os trabalhadores deveriam exigir a imediata demissão de Caros Silva, também os filiados no PS deveriam exigir a demissão do Tózé, que de Seguro nada tem.

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