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sábado, 27 de julho de 2013

«”A DEMOCRACIA” ATINGE A MAIORIDADE…»

A democracia foi introduzida na polis, ou cidade-estado, de Atenas no século V a. C. Em Atenas, o povo participava nas grandes decisões que eram tomadas em reuniões da assembleia. Nas democracias actuais, o povo elege representantes que tomarão as decisões por ele.

Até ao final do século XVIII, pensava-se que a democracia só funcionava numa cidade-estado de pequenas dimensões. No mundo moderno, a representação fica assegurada através dos partidos políticos.

Em França, a eclosão da revolução de 1789 deu azo a uma teoria política sobre a democracia, corporizada pela Declaração Dos Direitos do Homem e do Cidadão, que foi publicada a 26 de Agosto de 1789. Este documento declarava que a legitimidade do poder político derivava não de Deus ou dos reis, mas do povo.

Hoje em dia a democracia tornou-se a única base sólida e legítima para a autoridade política. Mesmo as ditaduras, tais como os regimes comunistas que governaram a Europa Central e de Leste até 1989, eram designados por democracias populares, assim como o regime fascista salazarista era designado por “democracia portuguesa”.

Actualmente, podemos firmar que Portugal vive uma espécie de democracia um tanto apodrecida pela corrupção, pelos interesses capitalistas – bancos, grandes empresas e “senhores” vindos do nada enriquecidos à custa do sangue, suor e lágrimas do povo – onde uns vivem muito bem e os restantes muito mal.

É verdade que não somos uma cidade-estado, mas ao contrário, somos um estado dominado pelas decisões tomadas numa cidade por meia dúzia de indivíduos que, se afirmam legitimados pelo voto dos portugueses, após uma campanha recheada de mentiras bem urdidas.

Nos dias que correm, e ao que se pode ver pelo Mundo, nenhuma democracia está isenta de problemas enquanto forma de governo, funcionando melhor em sociedade homogéneas em que não existem profundas divisões étnicas, religiosas, linguísticas e sociais.

Porque, em sociedades divididas, a estabilidade é alcançada através de formas de partilha de poder, pelo poder e para o poder a todo o custo, usando de todos os expedientes para o conseguirem.

Após a tomada do poder, democraticamente impõe sempre mais impostos ao povo trabalhador, às suas miseráveis pensões de reforma, chegando ao ponto de exigirem facturas sobre todos os produtos vendidos, ou comprados em feiras e mercados, ou mesmo em barbeiros ou outros congéneres.

Contudo, não satisfeitos, diminuem ao IRC que, pela voz do proponente de um estudo aceite mesmo sem qualquer discussão na Casa da Democracia, será recompensado pelo IRS dos miseráveis cidadãos que trabalham seis meses por ano só para poderem pagar os seus impostos a um Estado parasita e ladrão, isto, por interpostas pessoas, aqueles que compõem o governo.

Também pode acontecer que a democracia possa permitir que o povo eleja para o governo um partido que imponha a ditadura, como aconteceu na Alemanha e como está a acontecer um pouco por toda a Europa de hoje que, segundo afirmam esses e essas “democratas”, será um dia um paraíso, mas que o governo português pretende ser o pioneiro, transformando Portugal num “paraíso fiscal” só para estrangeiros de boa vontade, que pretendam investir na Grande Parvónia.


Portanto, como já o dizia Salazar e seus acólitos, vivemos numa Democracia e sem qualquer margem para dúvidas, embora falte ainda implementar algumas instituições, como a Pide ou a Legião dos tempos modernos.

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