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sexta-feira, 26 de julho de 2013

«ERA UMA VEZ UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA»

Num país onde as bananas são caras e as mentiras muito baratas, desde que “eles” queiram, tudo é possível.

Amarfanha-se o povo, elevam-se os reais indigentes intelectuais, que logo se dedicam a espezinhar  cidadania, tomando-se ares de “bons”.

Trata-se de um país que poderia viver em paz, mas que devido à ganância e à estupidez do partidarismo político, do ponto de vista psicológico e social, vive constantemente em verdadeiro sobressalto.

Cada um dos supostamente grandes culpa outros grandes, parecem divertir-se acusando-se uns aos outros, acusando também os cidadãos de pretenderem ou viverem mesmo acima das suas possibilidades.

O povo votou há cerca de dois anos, baseado nas mentiras que lhe matraquearam os ouvidos, proferidas pelos actuais “senhores da reinação”, o presidente tudo permite, aliás tudo faz para que, a todo o custo, se mantenham impunemente no poder, mantendo os pobres “fabianos” na miséria, na fome e desprezando as suas mais que justificadas queixas.

Depois, acusam-nos de não saberem viver, de não serem capazes de se governar, obrigando-os a pagar todos os roubos cometidos pelos que sempre viveram na grandeza, sabe-se lá de que forma o conseguiram.., chegando mesmo a promovê-los pelas suas façanhas há anos cometidas.

Depois ainda, estudam, falam em Reforma do Estado, prevendo cortes (roubos) o povo, enquanto se mantêm na sua “fresca regata”, alimentando-se da miséria popular.

E, o presidente dessa república não bananeira, porque não se produzem bananas, limita-se a, lentamente, colaborar na morte lenta quer dos próprios cidadãos como dos seus direitos que, em seu entender, são mais que demasiados.

E, entre as quatro paredes dos seus luxuosos gabinetes, dizem: “Temos um povo idiota, incapaz de compreender que só trabalhamos em função das necessidades do país”, enquanto o povo, nos seus “refúgios indignos” pensa, pois sabe pensar, “estar  ser roubado constantemente pelos que se arvoram em defensores da pátria, que é apenas as suas barriga e bolsa”.

Foram os velhos e reformados quem financiou a construção do Serviço Nacional de Saúde, quem financiou a estruturação da Segurança Social e de muitas outras instituições, através dos impostos pagos à custa de tremendos sacrifícios, e hoje são gozados e espoliados, até no direito à aquisição de medicamentos, que racionaram.

E, o presidente, em vez de ver tudo quanto se passa contra o povo que o elegeu, limita-se aos prolongados tabus e, subitamente, a desferir mais uma machadada nas esperanças de um povo mártir que vai morrendo aos bocados e votado ao desprezo total.

Que restará fazer? Que mais poderá fazer este nobre povo cuja existência está completamente ameaçada, senão ocupar as ruas das cidades, manifestando à exaustão todo o seu descontentamento contra esses carrascos que tão mal o tratam?


Será que teremos de concordar com toda essa corrupção e ladroeira para ficarmos melhor vistos? Realmente, o “algodão, não engana!!!”

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