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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Fenprof garante que haverá greve em exames

Professores avisam que paralisação vai mesmo avançar se o Governo continuar intransigente

A Fenprof disse este domingo, em resposta ao pedido de Paulo Portas para evitar greve em tempo de exames, que vai mesmo avançar se o Governo continuar intransigente e que poderá agendar novas formas de luta.

«Se [o Governo] mantiver a sua intransigência, pode estar certo que, para além das lutas anunciadas, outras serão desenvolvidas. Se alterar as suas posições, então, decerto, será possível regressar à normalidade», disse a Fenprof em comunicado, acrescentando que «ninguém mais que os professores está interessado nessa normalidade», escreve a Lusa.

O presidente do CDS-PP e ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, apelou no sábado aos professores para não fazerem coincidir a greve com as datas dos exames.

Em resposta, a Fenprof disse hoje que o que deve acontecer é que «o Governo de que Paulo Portas é, a par de outros, rosto principal desista de aplicar a mobilidade especial aos docentes, desista de despedir professores e desista de aumentar o horário de trabalho para as 40 horas, atentando, assim, gravemente, contra a qualidade do ensino com o único objetivo de eliminar milhares de postos de trabalho».

Se tal não acontecer, escreve a Fenprof, cabe aos professores «lutar contra elas» em defesa da «escola pública e da profissão de professor».

Os professores decidiram fazer greve às avaliações e ao primeiro dia de exames do ensino secundário, a 17 de junho, estando em curso um processo para definir serviços mínimos, dada a falta de acordo entre as partes.


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=TVI24=

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