Claro que sim, que é
a “Mania da Esperteza Radical da Democracia à Antiga», que faz com que, em vez de se tratar o povo como deve ser
tratado, lhe oferecem apenas austeridade sobre austeridade, para pagaraem
principescamente a todos esses e essas boys e girls, que não percebem patavina
de nada, mas que são a mão-de-obra dos “senhores” dos 14 gabinetes ministeriais
do actual governo.
E já lá vão cerca de
quatro mil e quinhentos que, devido à sua total incompetência, mas fidelidade à
coligação PSD/CDS receberam a nomeação para poderem ser os mandaretes dos
escolhidos pelo Pedro e ou seus seguidores.
Enquanto recebem
salários chorudos, com os subsídios de férias e de Natal sem ser aos
duodécimos, um salário base de cerca de três mil euros/mês, os vulgares cidadãos
que só queriam trabalhar e receber um ordenado que lhes permita sustentar as
suas famílias, ficam a mamar no dedo.
Trata-se
efectivamente da M.E.R.D.A. à portuguesa, uma vez que todos esses e outros
favores feitos a esses inúteis – até prova do contrário – mais os secreetários
colocados nos gabinetes de cada um dos deputados da Nação, e são 230, não
sofrem cortes nos salários ou nos subsídios.
Depois vem o senhor
Pedro ou o senhor Silva “cagar leornas” sobre tudo o que deve ser poupado no
país, cortando aos salários dos trabalhadores, mandando-os para o desmprego,
aos reformados e aposentados e mesmo aos desempregados que recebam um subsídio
de quatrocentos e poucos euros.
Depois ainda, vem o
ex-Paulinho das feiras apelar aos professores para que não façam greve, para
não prejudicarem os alunos e os pais, que até devem ir de férias ao estrangeiro
logo a seguir aos dias marcados para as provas dos seus rebentos.
Ainda depois e talvez
até durante, o Pedro defere mais uns pedidos para meterem mais uns e umas recém
licenciadas que deveriam manter-se na lista de espera, como acontece com todos
esses licenciados que não conseguem um emprego sem que exista uma grande “cunha”.
Tudo isso graças a
essa M.E.R.D.A. que nunca mais acaba em Portugal e faz com que uns sejam filhos
da mãe e outros o sejam de uma madrasta, como madrasta é a vida social nesta
velha Lusitânia.
Mas e depois ainda,
querem que os portugueses se calem, que fiquem resignadamente em casa, que
comam a M.E.R.D.A. desses “senhores” que se sentam nos “fauteils” ministeriais.
Uma média de 73 novas
caras por gabinete ministerial, onde a M.E.R.D.A. até se pode “cheirar” desde o
passeio.
Como podem pretender
que os portugueses se mantenham calmos e serenos, submissos às vontades dos
fazedores de tanta M.E.R.D.A.?
O actual suposto
governo do país, que tanto critica as manifestações e expulsa quem canta “Grândola
Vila Morena” nas galerias da Assembleia da República, ou solta um “ai” mais
elevado, porque interrompem os trabalhos – e que trabalhos – a decorrer no
hemiciclo.
E se fosse o povo a
expulsá-los das cadeiras que ocupam, mal e porcamente – como se diz na gíria –
os lugares onde deveriam velar pelo bom e racional funcionamento das
instituições portuguesas, ressalvando sempre o interesse nacional e não os
interesses partidários e sobretudo dos amigalhaços?
Não, meus amigos. Não
recebi qualquer inspiração de Nossa Senhora de Fátima, mas garanto que também a
não recebi de qualquer Satanás que ande por aí á solta, e são mais que muitos.
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