Número total de visualizações de páginas

sábado, 1 de junho de 2013

«A FOME»

A fome continua a alastrar-se no mundo. Esta injustiça ignóbil resulta das políticas praticadas pelos governos.
Antes de 1950, nenhuma população do planeta sabia o que era a fome crónica. Hoje, há cerca de um bilião de seres humanos que sofrem, diariamente de fome. Mesmo em Portugal, sim..., cujos políticos se afadigam a proclamar que Portugal é um país desenvolvido, que cumpre as regras do capitalismo, enquanto que uma boa parte do povo vive em profunda miséria, sendo a tendência para piorar a situação.

A última promessa dos dirigentes deste mundo ocidental foi a de que a fome seria reduzida para metade até 2014, objectivo que nunca será atingido, como tantos outros que não passam de meras declarações de conveniência.

Temos, pois, que admitir, que é necessário criar uma taxa de famintos no mundo, talvez especialmente na Europa, dando largas à mentalidade da banalidade do mal, sempre em defesa dos capitalistas.

A tirania da fome é inaceitável e todos devemos fazer face às situações sociais explosivas que, cada vez mais, mascaram o que realmente se passa entre nós, com toda a homofagia praticada às escancaras no país que é Portugal, sob o olhar complacente de todos os políticos que pensam apenas no seu próprio bem-estar e enriquecimento.

Num momento em que todos unidos devemos dar luta tenaz a mais este crime contra a humanidade, e em que as instituições governamentais faliram completamente, desligando-se das suas responsabilidades e nos crivam de impostos, deveríamos saber opor-nos a toda essa opressão contra seres humanos que passam fome diariamente.

Mas, de forma consciente, os actuais políticos entre os quais não existem verdadeiras lideranças capazes, inteligentes e sobretudo com preocupações sociais, preferem defender a lógica económica mundial até ao absurdo.
E, para além de uma orientação para uma alimentação saudável e suficiente, os dirigentes preferem – ao que tudo indica – que exista uma boa percentagem de esfomeados, negligenciando os cidadãos e “prestar ajudas internacionais”, já que o que lhes interessa é ficarem bem na fotografia.

A questão da fome no mundo, especialmente em Portugal, não pode resoslver-se definitivamente sem que seja revisto globalmente o modo de vida português em todas as suas componentes: alimentação em primeiro lugar, mas também o emprego, ao alojamento, educação, saúde e também o respeito pelo hgomem e pela mulher e seus filhos.

O alibi demográfico, como o da “crise” não podem ser a razão pela qual o povo apenas vai sobrevivendo e os outros vão enriquecendo à custa da miséria e fome de uma esmagadora maioria da população, que ainda por cima é vítima dos parasitas que se limitam a dizer: “ai aguentam aguentam!...”

A terra produz o suficiente para satisfazer as necessidades de cada um, mas não para que todos possam viver com dignidade, devido à ganância e soberba dos que detêm o poder, seja o político ou o financeiro.

E, se contribuo para o Banco Alimentar Contra a Fome, certamente que o não faço devido às palavras da sua presidente, Isabel Jonet, que devia ter sabido demitir-se ou então ter sido demitida.


Sem comentários:

Enviar um comentário