A fome continua a alastrar-se no mundo. Esta
injustiça ignóbil resulta das políticas praticadas pelos governos.
Antes de 1950, nenhuma população do planeta
sabia o que era a fome crónica. Hoje, há cerca de um bilião de seres humanos
que sofrem, diariamente de fome. Mesmo em Portugal, sim..., cujos políticos se
afadigam a proclamar que Portugal é um país desenvolvido, que cumpre as regras
do capitalismo, enquanto que uma boa parte do povo vive em profunda miséria, sendo
a tendência para piorar a situação.
A última promessa dos dirigentes deste mundo
ocidental foi a de que a fome seria reduzida para metade até 2014, objectivo
que nunca será atingido, como tantos outros que não passam de meras declarações
de conveniência.
Temos, pois, que admitir, que é necessário
criar uma taxa de famintos no mundo, talvez especialmente na Europa, dando
largas à mentalidade da banalidade do mal, sempre em defesa dos capitalistas.
A tirania da fome é inaceitável e todos
devemos fazer face às situações sociais explosivas que, cada vez mais, mascaram
o que realmente se passa entre nós, com toda a homofagia praticada às escancaras
no país que é Portugal, sob o olhar complacente de todos os políticos que
pensam apenas no seu próprio bem-estar e enriquecimento.
Num momento em que todos unidos devemos dar
luta tenaz a mais este crime contra a humanidade, e em que as instituições
governamentais faliram completamente, desligando-se das suas responsabilidades
e nos crivam de impostos, deveríamos saber opor-nos a toda essa opressão contra
seres humanos que passam fome diariamente.
Mas, de forma consciente, os actuais
políticos entre os quais não existem verdadeiras lideranças capazes,
inteligentes e sobretudo com preocupações sociais, preferem defender a lógica
económica mundial até ao absurdo.
E, para além de uma orientação para uma
alimentação saudável e suficiente, os dirigentes preferem – ao que tudo indica –
que exista uma boa percentagem de esfomeados, negligenciando os cidadãos e “prestar
ajudas internacionais”, já que o que lhes interessa é ficarem bem na
fotografia.
A questão da fome no mundo, especialmente em
Portugal, não pode resoslver-se definitivamente sem que seja revisto globalmente
o modo de vida português em todas as suas componentes: alimentação em primeiro
lugar, mas também o emprego, ao alojamento, educação, saúde e também o respeito
pelo hgomem e pela mulher e seus filhos.
O alibi demográfico, como o da “crise” não
podem ser a razão pela qual o povo apenas vai sobrevivendo e os outros vão
enriquecendo à custa da miséria e fome de uma esmagadora maioria da população,
que ainda por cima é vítima dos parasitas que se limitam a dizer: “ai aguentam
aguentam!...”
A terra produz o suficiente para satisfazer
as necessidades de cada um, mas não para que todos possam viver com dignidade,
devido à ganância e soberba dos que detêm o poder, seja o político ou o
financeiro.
E, se contribuo para o Banco Alimentar Contra
a Fome, certamente que o não faço devido às palavras da sua presidente, Isabel
Jonet, que devia ter sabido demitir-se ou então ter sido demitida.
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