Líder do
PSD critica PS por marcar a reabertura parlamentar com a exigência de baixar os
impostos
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho,
acusou a oposição de «esperteza saloia» utilizada nas tentativas de ganhar
votos aos sociais-democratas, criticando o PS por marcar a reabertura
parlamentar com a exigência de baixar os impostos.
Enquanto presidente do PSD, Pedro Passos Coelho encerrou a convenção autárquica do partido, que hoje decorreu em Vila Nova de Gaia, afirmando que, infelizmente, há boas razões para que alguns analistas de mercado pensem que no dia em que a troika sair de Portugal, «volta o desatino e a insustentabilidade».
«Como é que o principal partido da oposição decidiu encarar a reabertura parlamentar agora em setembro? Dizendo: é preciso baixar os impostos», criticou, questionando como é que é possível «construir o futuro com demagogia desta maneira».
Na opinião do primeiro-ministro, «a estratégia que foi adotada por causa do Tribunal Constitucional, da judicialização das candidaturas locais, também é seguida para esta eleição».
«Obriguem lá o Governo a dizer que não baixa os impostos, obriguem lá o Governo a recordar tudo isso para as pessoas votarem contra eles. Que maneira de fazer política. Que tristeza. Como é possível que ainda alguém pense que esta esperteza saloia pode render votos em Portugal?», condenou.
Seara responsabiliza PS por «vergonha» na limitação de mandatos
«Instrumentalizar» as autárquicas «para fins nacionais» é «falta de respeito»
Passos garante ainda que o Governo nunca avança «com falsas boas notícias como outros fizeram antes de atos eleitorais importantes».
«Quem não tem a responsabilidade de governar, também tem responsabilidades, ou porque já governou ou porque hoje precisa de juntar a sua voz, com esperança construtiva para o trabalho de reconstrução nacional que nós estamos a fazer», apelou.
O líder do PSD comparou a situação da Irlanda a Portugal, considerando que os irlandeses têm taxas de juros mais baixas porque beneficiam, do ponto de vista externo, «do preconceito que existe sobre alguns países do sul», destacando a «grande vontade coletiva de vencer aquela crise».
«[Em Portugal], tivessem aqueles que, não estando no Governo, olhassem para o interesse do país mais do que para aquilo que lhes vai à frente das lentes dos óculos e se calhar nós em Portugal seríamos vistos, do exterior, de outra maneira», sublinhou.
Na opinião de Passos, se em Portugal não fosse preciso, ano a ano, «substituir medidas por outras», talvez «lá fora não se achasse que há tanta reticência e relutância em fazer o que é preciso».
«Todos sabem qual é o custo de estar sempre a voltar ao ponto de partida para dizer que vamos resolver um problema que já tínhamos resolvido», disse.
Por isso, para o primeiro-ministro, aquilo que distingue Portugal é «algum preconceito» associado à tradição e à língua, mas sobretudo por não se ter mostrado ainda o suficiente em termos de «coesão e de vontade coletiva».
Enquanto presidente do PSD, Pedro Passos Coelho encerrou a convenção autárquica do partido, que hoje decorreu em Vila Nova de Gaia, afirmando que, infelizmente, há boas razões para que alguns analistas de mercado pensem que no dia em que a troika sair de Portugal, «volta o desatino e a insustentabilidade».
«Como é que o principal partido da oposição decidiu encarar a reabertura parlamentar agora em setembro? Dizendo: é preciso baixar os impostos», criticou, questionando como é que é possível «construir o futuro com demagogia desta maneira».
Na opinião do primeiro-ministro, «a estratégia que foi adotada por causa do Tribunal Constitucional, da judicialização das candidaturas locais, também é seguida para esta eleição».
«Obriguem lá o Governo a dizer que não baixa os impostos, obriguem lá o Governo a recordar tudo isso para as pessoas votarem contra eles. Que maneira de fazer política. Que tristeza. Como é possível que ainda alguém pense que esta esperteza saloia pode render votos em Portugal?», condenou.
Seara responsabiliza PS por «vergonha» na limitação de mandatos
«Instrumentalizar» as autárquicas «para fins nacionais» é «falta de respeito»
Passos garante ainda que o Governo nunca avança «com falsas boas notícias como outros fizeram antes de atos eleitorais importantes».
«Quem não tem a responsabilidade de governar, também tem responsabilidades, ou porque já governou ou porque hoje precisa de juntar a sua voz, com esperança construtiva para o trabalho de reconstrução nacional que nós estamos a fazer», apelou.
O líder do PSD comparou a situação da Irlanda a Portugal, considerando que os irlandeses têm taxas de juros mais baixas porque beneficiam, do ponto de vista externo, «do preconceito que existe sobre alguns países do sul», destacando a «grande vontade coletiva de vencer aquela crise».
«[Em Portugal], tivessem aqueles que, não estando no Governo, olhassem para o interesse do país mais do que para aquilo que lhes vai à frente das lentes dos óculos e se calhar nós em Portugal seríamos vistos, do exterior, de outra maneira», sublinhou.
Na opinião de Passos, se em Portugal não fosse preciso, ano a ano, «substituir medidas por outras», talvez «lá fora não se achasse que há tanta reticência e relutância em fazer o que é preciso».
«Todos sabem qual é o custo de estar sempre a voltar ao ponto de partida para dizer que vamos resolver um problema que já tínhamos resolvido», disse.
Por isso, para o primeiro-ministro, aquilo que distingue Portugal é «algum preconceito» associado à tradição e à língua, mas sobretudo por não se ter mostrado ainda o suficiente em termos de «coesão e de vontade coletiva».
=TVI24=
PS: Se fizessem o que é preciso…não
seriam vaiados onde quer que se desloquem!
E o povo viveria mais feliz, pode crer.
Se o pensamento pudesse ver-se, alguns ficariam surpreendidos com o que lhe vai
na alma, senhor Pedro!
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