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domingo, 29 de setembro de 2013

«DOMÍNIO E GOVERNO» - «DEVANEIOS…»

Uma pessoa é a que domina, e outra a que governa: a que domina, a primeira; a que governa, a segunda.

A primeira invisível, que não se vê nem ouve; a segunda visível, que é vista e ouvida.

Na segunda é só o ministério e o exercício da primeira o domínio do país.

Os homens gostam de tudo o que é absoluto, eterno e infalível, e gostam ainda mais porque sabem bem que todas estas qualidades são incompatíveis com a natureza humana.

Porque, só dominam as dores morais rodeando-se de preocupações. O estudo salva do desalento.

Os pesares alheios entram mais facilmente nos corações que por outros pesares foram atingidos. E, curiosamente, ama-se a esperança sabendo que nos enganará…

Exigimos dos outros as qualidades que possuímos, porque as achamos fáceis e naturais ou porque sabemos por experiência que é possível adquiri-las.

A inveja é o suplício das almas vis, do mesmo modo que a emulação é a paixão das almas nobres.

Os conselhos que lisonjeiam as paixões, são quase sempre os únicos que se escutam.

Passar rapidamente de um a outro trabalho, é carácter próprio de grandes cérebros, que, infelizmente não possuímos no nosso país.

Actos eleitorais:

“Um povo repousa logo que tenha conquistado os seus direitos e enfraquece logo que repousa!”

Se me for permitido e se alguém se dignar ler estas palavras, peço que reflictam em tudo quanto poderíamos ter na vida e não temos, sobretudo e especialmente devido a esses repouso!


Recordando sempre Eça de Queirós: «às crianças e aos políticos é preciso mudar frequentemente as fraldas, e pelo mesmo motivo!”

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