e não me vou
alongar mais
Senhor
Fernando Santos
Na sua crónica de hoje, o senhor foi ao Iraque e aterrou no Porto
para dizer coisa nenhuma.
Começo a duvidar se a sua licenciatura não será igual à de Miguel
Relvas.
Do que escreveu, vou referir-me a três passagens do seu texto.
Raul Solnado, nome maior do teatro Português.
Sem dúvida um bom humorista que eu ouvia com agrado.
Vi-o em Setembro da década de 60, na estreia de uma revista com o
saudoso José Viana que cantou o fado do Cacilheiro e Simone de Oliveira que
cantou Esta Lisboa que eu Amo.
Grandes humoristas
que conheci anteriores a Raul Solnado.
Vasco Santana, acompanhado de Amália, No início de carreira como
fadista, (amante do radialista Domingos Parker que a lançou no mundo da
canção), conheci-os pessoalmente, Humberto Madeira, Costinha, Mirita Casimiro,
com as pulgas aos saltinho, esposa de Vasco Santana, Francisco Ribeiro
(ribeirinho) Ribeirinho, irmão do cineasta António Ribeiro, Artur Semedo, o
fervoroso adepto do Benfica e sempre de luva preta calçada numa só mão, Laura Alves
Nomes grandes do teatro português-A grande Palmira Basto e as
Árvores Morrem de Pé, a velhinha Eunice Muñoz, Eduardo Brasão o casal Raul de
Carvalho e Luísa Durão, seu filho Rui de Carvalho, Paulo Renato, António Silva,
Fernando Curado Ribeiro, e não me alongo mais.
Guerra na Síria. Fala nos pretensos polícias do mundo EUS, França
e Inglaterra que espreitaram 1.300 mortos na Síria mortos por armas químicas
mas não diz que foi um português que deu o primeiro tiro para a destruição do Iraque
e Portugal e fugiu para para o abrigo da Comissão Europeia.
Sugere qua Barack Obama, David Cameron e François Hollande e
acólitos (Portugal, digo eu) devia ser passado o som de de Solnado sobre a
Guerra de 1908. Seria difícil mas talvez o riso da ganância os desarmasse.
Mentira. No nosso parlamento os partidos da direita que o senhor defende,
riem-se quando o Bloco de Esquerda, PCP e Verdes os criticam pelo ataque
cerrado que moveram ao povo Português.
Não é desses deputados que se riem, mas sim do povo que os elegeu
e que estão a roubar.
Para finalizar, nunca houve tantos bombeiros a morrer no combate
a incêndios como este ano.
Em anos anteriores estes bombeiros, com as mesmas percentagens de
queimaduras salvavam-se.
Agora morrem porque as equipas médicas que os tratam estão
proibidas de de lhes receitar os medicamentos que salvavam os outros bombeiros
porque são caríssimos.
A educação básica e a saúde a serem transferidos para os
privados, com o dinheiro dos contribuintes.
Estas ideias
o senhor não contesta nem confronta o governo porque tem medo de perder o
emprego.
O saco está cheio de castanhas podres.
Já respiramos o ar da ditadura que começa a ser exercida.
M. M.
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