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sábado, 7 de setembro de 2013

As castanhas à porta da Guerra

e não me vou alongar mais



Senhor Fernando Santos


        Na sua crónica de hoje, o senhor foi ao Iraque e aterrou no Porto para dizer coisa nenhuma.

        Começo a duvidar se a sua licenciatura não será igual à de Miguel Relvas.

        Do que escreveu, vou referir-me a três passagens do seu texto.  

        Raul Solnado, nome maior do teatro Português.

        Sem dúvida um bom humorista que eu ouvia com agrado. 

        Vi-o em Setembro da década de 60, na estreia de uma revista com o saudoso José Viana que cantou o fado do Cacilheiro e Simone de Oliveira que cantou Esta Lisboa que eu Amo.

Grandes humoristas que conheci anteriores a Raul Solnado.

        
        Vasco Santana, acompanhado de Amália, No início de carreira como fadista, (amante do radialista Domingos Parker que a lançou no mundo da canção), conheci-os pessoalmente, Humberto Madeira, Costinha, Mirita Casimiro, com as pulgas aos saltinho, esposa de Vasco Santana, Francisco Ribeiro (ribeirinho) Ribeirinho, irmão do cineasta António Ribeiro, Artur Semedo, o fervoroso adepto do Benfica e sempre de luva preta calçada numa só mão, Laura Alves

        Nomes grandes do teatro português-A grande Palmira Basto e as Árvores Morrem de Pé, a velhinha Eunice Muñoz, Eduardo Brasão o casal Raul de Carvalho e Luísa Durão, seu filho Rui de Carvalho, Paulo Renato, António Silva, Fernando Curado Ribeiro, e não me alongo mais.

        Guerra na Síria. Fala nos pretensos polícias do mundo EUS, França e Inglaterra que espreitaram 1.300 mortos na Síria mortos por armas químicas mas não diz que foi um português que deu o primeiro tiro para a destruição do Iraque e Portugal e fugiu para para o abrigo da Comissão Europeia.

        Sugere qua Barack Obama, David Cameron e François Hollande e acólitos (Portugal, digo eu) devia ser passado o som de de Solnado sobre a Guerra de 1908. Seria difícil mas talvez o riso da ganância os desarmasse. Mentira. No nosso parlamento os partidos da direita que o senhor defende, riem-se quando o Bloco de Esquerda, PCP e Verdes os criticam pelo ataque cerrado que moveram ao povo Português. 

        Não é desses deputados que se riem, mas sim do povo que os elegeu e que estão a roubar.

        Para finalizar, nunca houve tantos bombeiros a morrer no combate a incêndios como este ano.

        Em anos anteriores estes bombeiros, com as mesmas percentagens de queimaduras salvavam-se. 

        Agora morrem porque as equipas médicas que os tratam estão proibidas de de lhes receitar os medicamentos que salvavam os outros bombeiros porque são caríssimos.

        A educação básica e a saúde a serem transferidos para os privados, com o dinheiro dos contribuintes.

Estas ideias o senhor não contesta nem confronta o governo porque tem medo de perder o emprego.

        O saco está cheio de castanhas podres. 

        Já respiramos o ar da ditadura que começa a ser exercida.


M. M.

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