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sábado, 14 de setembro de 2013

«POIS.., QUE SE LIXEM AS ELEIÇÕES!»

Como gostaria de ouvir os políticos falarem verdade, pelo menos uma vez na vida, nem que fosse apenas na hora do “adeus”.

Após ter-se dirigido aos portugueses, o senhor Pedro, vitimisando-se, apresentou um cruel dilema para si, colmatando com uma tirada que ficará na história e para a história.

Tenho a impressão de que pretendeu ir mais além de Guterres que, um dia, na Assembleia da República, quando falava aos deputados que lá se sentam quando lá estão, coisa rara – e isso porque se encontram muitíssimo ocupados, nos seus gabinetes, a tratar de assuntos de suma importância para o país – se saiu com uma similar, do tipo:

“Se tentarem colocar-me entre a espada e a parede, escolherei a espada!!!” Soltei um grande AHAHAHAH de admiração por aquele corajoso primeiro-ministro que, pouco tempo depois se demitiu após ter perdido as eleições autárquicas.

O que é certo é que, não tendo sido colocado entre a espada e a parede, se limitou a fugir até bater com os calcanhares no dito cujo. Do mesmo modo que o senhor Pedro até se dedica a reinaugurar instalações e, aproveitando a oportunidade para nos colocar ao corrente, vai dizendo o que fará seguidamente, se entretanto não se esquecer…

Ora, como se não trata de qualquer segredo de Estado, anuncia-nos o que pensa fazer, dando continuidade à austeridade, mas de forma muito suave (hipócrita) porque nunca quis que se lixassem as eleições. Nem as autárquicas…

De maneira que, sempre que ouço os políticos a falar, como aconteceu há pouco, ter ouvido o senhor Seguro, referindo-se às pessoas do interior do país, tratando-as como portugueses de “primeira”, admitindo, portanto a existência de mais categorias entre os cidadãos nacionais, de imediato me veio à ideia o termo “hipócrita”, até porque concordou com o encerramento dos centros de saúde e escolas, farmácias e a retirada dos transportes, obrigando as pessoas de primeira a verem-se obrigadas a contratar os serviços de um táxi para poderem ir ao médico a cerca de 50 quilómetros ou mais ainda, só para pediram uma receita dos medicamentos que, em muitos casos, não pode comprar, ficando-se por “aqueles para o coração e também aqueles para a diabetes (os diabetes), como dizem.

No fundo, poderemos estranhar que sejamos nós a pensar que devemos “lixá-los” no dia 29 com o nosso voto? Porque, não tenhamos a menor dúvida de que é o único modo de lidar com eles, políticos do nosso Portugal.

Por isso, deveremos começar desde já a conjugar o indicativo presente do verbo lixar, conjugado reflexamente.

Eu lixo-os/ Tu Lixa-los/ Ele/a lixa-os! Nós lixámo-los/ Vós lixai-los/Eles lixam-nos (a eles).


E, já agora, desencadeemos um movimento nacional no sentido de proibir que cada político ganhe mais que o salário mínimo durante pelo menos um ano, para que ao fim do primeiro mês e uns dias, dêm a vaga, porque sobre esse salário mínimo deverão ainda pagar uns impostozitos, de pelo menos 10%. E que se lixem!

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