Número total de visualizações de páginas

sábado, 28 de setembro de 2013

«QUANDO AS EMOÇÕES SÃO EXTREMAS»

Cólera, frustração, autocomiseração, todas as chamadas emoções negativas têm, geralmente, um efeito pernicioso sobre o rendimento pessoal; criam tensões, gastam energias e desviam a atenção da tarefa prioritária.

A capacidade de recuperar dos reveses e de conseguir abstrair-se das distracções de todos os tipos, é uma característica comum a todos aqueles que já viveram alguns bons anos.

Muitos utilizam estratégias mentais destinadas a manter uma atitude positiva, quer o problema seja uma provocação por parte de um adversário, quer sejam os próprios lapsos de concentração, quer ainda o burburinho geral ou a tensão decorrente de uma prova importante.

De vez em quando, surge alguém que utiliza a raiva para tentar elevar o seu nível. A cólera (ou, pelo menos, aquilo que para os observadores passa por isso), torna-se então uma força positiva, não uma emoção negativa

As competições foram durante muito tempo incentivadas como formadoras do carácter, promovendo o “desportivismo” e a competitividade saudável, entre outras qualidades.

As crianças têm a tendência natural para usar os desportos como bitola pela qual medem asa capacidades próprias e as dos outros.

Mas, cada vez mais surgem alertas para o facto de, nas competições infantis, organizadas por adultos, se desprezar o ensino dos valores tradicionais e a valorização da destreza motora, pondo a ênfase numa vitória a qualquer preço.

Assim acontece quando, em adultos, se dedicam à autodesignada arte de servir o país e seu povo, acabando fatalmente no acto de se servirem pessoalmente.

Quando se lembraram de inventar um dia de reflexão após uma infeliz campanha, onde se degladiaram verbalmente uns e outros, foram muito infelizes já que esse dia serve apenas para aprofundar as diferenças e fazer com que possa aumentar o número de boletins em branco ou nulos, metidos nas urnas no dia seguinte.


Ninguém mudará de ideias sobre o que sente em relação a uns e a outros, razão pela qual se deveria exigir que acabe este dia ao qual chamam de “reflexão”.

Sem comentários:

Enviar um comentário