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terça-feira, 17 de setembro de 2013

«CAMINHO PEDREGOSO…»

É um assunto que será provavelmente discutido até ao fim dos tempos, mas, surpreendentemente – e ao contrário do que se julga – os psiquiatras e psicólogos pensam que as mulheres não se apaixonam tão prontamente como os homens.

Parece, além disso, que desinvestem mais facilmente nas relações amorosas que os homens quando um relacionamento se quebra.

A razão de ser de tudo isto é também controversa. Uma teoria diz que, nas culturas em que é permitido à mulher escolher o seu parceiro (por oposição ao casamento arranjado pela família), ela tem de olhar pelos seus interesses e procura o homem mais capaz de a alimentar e aos futuros filhos.

Alguns dos especialistas acima citados pensam ser esta a razão por que, vulgarmente, as mulheres se sentem atraídas por homens poderosos – física, financeira ou socialmente.

Em contrapartida, concluiu-se que os homens tendem a apaixonar-se mais facilmente e a ser menos críticos com aquelas de quem gostam.

Segundo determinado estudo, os homens acreditam mais que as mulheres no amor à primeira vista e na máxima de que “o verdadeiro amor só existe uma vez na vida”.

Na sua maioria, as pessoas apaixonam-se por aqueles que acham que mais se lhes assemelham, tanto física como temperamentalmente. Há, por isso, muito de verdade na ideia de que os homens procuram uma noiva igual à mãe – esta é a primeira mulher que o rapaz conhece, e não é de admirar que ele procure na futura esposa algumas das características da mãe.

Mais importante é que tem sido demonstrado que os relacionamentos mais estáveis são entre duas pessoas que se assemelham em idade, inteligência, atitudes, objectivos e atractivos físicos.

No entanto, acontece muitas vezes uma pessoa enamorar-se de outra emocionalmente oposta:  pode adivinhar-se uma relação viva e excitante, mas provavelmente com alguns escolhos.

Certo terapeuta familiar acha que frequentemente nos sentimos atraídos por alguém que, para nós, representa uma faceta latente da nossa própria personalidade, pelo que podemos sentir-nos melhor na companhia de quem pareça possuir o que nos falta.

Por outro lado, acontece também com frequência que, durante certo tempo, ambos modifiquem o respectivo comportamento para agradarem a quem amam.


Mas, depois, os temperamentos ou os traços marcantes de cada uma das personalidades tendem a voltar novamente à superfície, e a revelação nem sempre é agradável, pois as pessoas envolvidas podem vir a descobrir que, afinal, pouco têm em comum.

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