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domingo, 22 de setembro de 2013

Jerónimo Sousa: PS, PSD e CDS levam “porco às costas” sem assumir responsabilidades

O secretário-geral do PCP acusou sexta-feira PS, PSD e CDS-PP, como signatários do acordo de assistência financeira com a troika, de levarem o "porco às costas", roubando "o bem comum", mas sem assumirem responsabilidades, referindo-se às privatizações.
"Estes partidos fazem lembrar aquela velha anedota de um ‘amigo do alheio' que leva um porco às costas. Abordado pela polícia, ele sacode e diz ‘é um bicho, é um bicho'... Pois, nós devemos lembrar-lhes, não sacudam o porco!", afirmou Jerónimo de Sousa, num comício em Santiago do Cacém.

O líder comunista defendeu que as denominadas forças políticas do "arco da governação "não podem ter uma política na Assembleia da República e no Governo e outra no plano da concorrência para as autarquias".

Sobre o facto de a maioria governamental ter solicitado um encontro com o maior partido da oposição sobre pensões, o líder comunista nada disse.

Os líderes parlamentares de PSD e CDS-PP propuseram esta sexta-feira, 20 de Setembro, ao PS uma reunião para debater "as regras e regimes especiais de pensões", nomeadamente aplicáveis aos juízes do Tribunal Constitucional, mas o líder da bancada socialista, Carlos Zorrinho, disse que não "há nenhuma razão" para reuniões "fora do quadro parlamentar".

"Nesta pilhagem de recursos do país, deste Governo e dos que o antecederam, aí temos novos passos na política de privatizações, que aliena parcelas de soberania e transfere para as mãos de grupos privados, na sua maioria estrangeiros, o que deveria ser de todos e colocado ao serviço de uma estratégia de desenvolvimento", caracterizou, destacando a água, mas também os correios.

Para Jerónimo de Sousa, "o capital não só não tem pátria, como não tem sentimentos, é amoral e a sua lei suprema é o lucro".

Em Santiago do Cacém, o último domínio do litoral alentejano da Coligação Democrática Unitária (CDU), que une também "Os Verdes" e Intervenção Democrática, candidata o actual "vice", Álvaro Beijinha, enquanto o líder da autarquia, Vítor Proença, que já tinha completado três mandatos, "corre" agora para Alcácer do Sal.

L.A.V.

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