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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Porto com ideia e com elites

Olá Carlos, o teu fim de semana foi bom?   

        Olha, o meu foi uma maravilha.

        Comecei às sete da manhã a correr 10 quilómetros para manter a forma e o resto passei-o a tratar a horta.

        Uma forma sadia de ter sempre legumes frescos e ecológicos.

        O almoço, vitelinha assada no forno, regado com um tinto de Azeitão, e como sobremesa um pudim caseiro. Uma delícia.

        E tu, foste até à praia ver os cavalos?

        Vestiste o fato de treino e correste? Deste depois uns mergulhos?

        Faz-te bem porque estás muito gordo e o colesterol faz mal ao coração.

        Hoje li a tua crónica no JN e para não fugires à regra, não acertas uma.

        Então o Porto é uma ideia muito antes de ser uma cidade e as memórias são feitas pelas pessoas que a elas pertenceram e da gente que as conserva e não das pedras inanimadas por onde elas passam?

        E as pedras da Casa do Infante?

        E a placa que assinala o desastre da Ponte das Barcas e que evitou que as tropas napoleónicas se dirigissem para Sul.

        E o seu sacrifício na preparação da armada para a conquista de Ceuta que lhe valeram a alcunha de tripeiros de que muito se orgulham?

       A lindíssima e monumental fonte da  Rua Mouzinho da Silveira também é só memória?

       Falas nas indigestas elites nacionais e as do Porto uniram-se na decadência que tem assolado a  cidade.

       Ainda bem que te foste juntar ao entulho de Lisboa, onde te dás como peixe na água.   
           
       Congratulas-te, e com razão, quando a cidade se revoltou e não permitiu que a IURDE se apossasse do Coliseu.

       Entretanto e por que te convém, nada dizes da entrega, com uma renda simbólica, do RIvoli a Filipe La Féria.

       Olha Carlos, dedica-te à pesca mas veste um camuflado para não assustares os peixes. 


M.M. 

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