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sábado, 7 de setembro de 2013

A derrota do molho de brócolos

  Os funcionários públicos, trabalhadores por conta de outrem e reformados deste país têm um novo inimigo.
        Fernando Santos, director-adjunto do JN.

        Felizmente o JN tem no seu grupo jornalistas como Jorge Fiel, Catarina Azevedo, Daniel Deusdado e colaboradores como Marinho e Pinto, Fernando Gomes, Reitor da Universidade do Minho, Pedro Bacelar de Vasconcelos.

        Na secção Praça da Liberdade do Jornal de Notícias de hoje e a propósito do chumbo desta semana do Tribunal Constitucional, Fernando Santos equipara o Bloco de Esquerda a um molho de grelos. Na sua prosa, dá uma no cravo e outra na ferradura, para confundir os leitores.

        Como director do Jornal, embora seja livre de escrever o que entender, tem o dever de respeitar os partidos, sejam eles da esquerda e direita. Desta vez foi o Bloco de esquerda e visados, os deputados doutor João Semedo, Catarina Martins e Ana Drago.
Até Mariana Mortágua, na frescura dos seus 27 anos e que veio substituir Ana Drago, já foi apreciada com malícia na sua feleza feminina.  

        Gostava que um destes deputados fosse menos simpático com os seus familiares?

        O Jornal de Notícias é de longa data o melhor diário português, no entanto, desde que uma angolana assumiu a direcção da Notícias Magazine a sua qualidade e interesse deixa pouco a desejar e poucos colaboradores são lidos com interesse.

       É uma revista elitista que privilegia os naturais de Angola, onde inicialmente a directora começou por contar histórias de oficiais das forças armadas, todos com uma boa vida e com direito a fotografia enquanto a tropa morria em combate. Depois os  êxitos no continente americano, que visita regularmente, dos naturais de Angola, que aprecio e saúdo. 

        O mesmo já não posso dizer das várias páginas com o título de almanaque onde várias figuras  que nada dizem aos leitores dizem o computador que usam, o carro que têm, o telefone , as cidades visitadas, a visitar ou que queriam visitar, qual o restaurante e a comida que gostam o que está a ler e por aí fora.

        Que me interessa a mim a vida de pessoas que estão bem na vida e não dizem me dizem nada.

        Noventa por cento dos anúncios são dedicados às senhoras, é um autêntico catálogo de perfumes, roupa e bijutaria, locais de férias para os leitores endinheirados, campos férias escolares pagas pelos papás ricos.

        Já sinto saudades das revistas de domingo do JN que se liam com prazer.

        Há também uma secção de automobilismo apresentando carros quase topo de gama só para para leitores com dinheiro.

        Não se justifica o aumento de 40 cêntimos à sexta e sábado e mais escandaloso os 50 cêntimos por uma revista que é um catálogo de anúncios.

        Mais escandaloso ainda é o caderno Dinheiro Vivo que não interessa à esmagadora maioria dos leitores e custa 40 cêntimos.

Cumprimentos
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M. M.


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