Os funcionários públicos,
trabalhadores por conta de outrem e reformados deste país têm um novo inimigo.
Fernando Santos, director-adjunto do JN.
Felizmente o JN tem no seu grupo jornalistas
como Jorge Fiel, Catarina Azevedo, Daniel Deusdado e colaboradores como Marinho
e Pinto, Fernando Gomes, Reitor da Universidade do Minho, Pedro Bacelar de
Vasconcelos.
Na secção Praça da Liberdade do Jornal de
Notícias de hoje e a propósito do chumbo desta semana do Tribunal
Constitucional, Fernando Santos equipara o Bloco de Esquerda a um molho de
grelos. Na sua prosa, dá uma no cravo e outra na ferradura, para confundir os
leitores.
Como director do Jornal, embora seja livre de
escrever o que entender, tem o dever de respeitar os partidos, sejam eles da
esquerda e direita. Desta vez foi o Bloco de esquerda e visados, os deputados
doutor João Semedo, Catarina Martins e Ana Drago.
Até Mariana Mortágua, na frescura dos seus 27 anos e que veio substituir
Ana Drago, já foi apreciada com malícia na sua feleza feminina.
Gostava que um destes deputados fosse menos
simpático com os seus familiares?
O Jornal de Notícias é de longa data o melhor
diário português, no entanto, desde que uma angolana assumiu a direcção da
Notícias Magazine a sua qualidade e interesse deixa pouco a desejar e poucos
colaboradores são lidos com interesse.
É uma revista elitista que privilegia os naturais
de Angola, onde inicialmente a directora começou por contar histórias de
oficiais das forças armadas, todos com uma boa vida e com direito a fotografia
enquanto a tropa morria em combate. Depois os êxitos no continente
americano, que visita regularmente, dos naturais de Angola, que aprecio e
saúdo.
O mesmo já não posso dizer das várias páginas
com o título de almanaque onde várias figuras que nada dizem aos leitores
dizem o computador que usam, o carro que têm, o telefone , as cidades
visitadas, a visitar ou que queriam visitar, qual o restaurante e a comida que
gostam o que está a ler e por aí fora.
Que me interessa a mim a vida de pessoas que
estão bem na vida e não dizem me dizem nada.
Noventa por cento dos anúncios são dedicados às
senhoras, é um autêntico catálogo de perfumes, roupa e bijutaria, locais de
férias para os leitores endinheirados, campos férias escolares pagas pelos
papás ricos.
Já sinto saudades das revistas de domingo do JN
que se liam com prazer.
Há também uma secção de automobilismo
apresentando carros quase topo de gama só para para leitores com dinheiro.
Não se justifica o aumento de 40 cêntimos à
sexta e sábado e mais escandaloso os 50 cêntimos por uma revista que é um
catálogo de anúncios.
Mais escandaloso ainda é o caderno Dinheiro Vivo que não interessa à esmagadora maioria dos leitores e custa 40
cêntimos.
Cumprimentos

M. M.
Sem comentários:
Enviar um comentário