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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

«SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA»

Lamentavelmente, eis-me a dirigir-me de novo ao senhor, na tentativa de que consiga travar todos estes incêndios que além de destruírem as florestas portuguesas, fazem com que fiquemos cada vez mais pobres.

Porque me dirijo a si, senhor presidente?

Porque foi o senhor quem deu posse ao actual governo, um grupo de incompetentes que só tem capacidades para exigir sempre mais austeridade aos portugueses, efectuar cortes salariais e nas pensões de reforma.

Veja que, sem motivo aparente, nem sequer recorreram aos militares, sapadores ou outros, para combater o pior inimigo da pobre sociedade portuguesa, especialmente a rural e provinciana.

Como seria bom vermos, podermos ver acabar com essas “rentrées” designadas “universidades de Verão”, que nada e de nada servem para que se cuide dos bens nacionais e familiares.

Ninguém se tem realmente preocupado com a limpeza das florestas, nem o próprio Estado, é verdade, o que a todos lesa gravemente.

Também me dirijo a si, senhor presidente, porque Portugal está em guerra. Guerra sem tréguas contra o fogo, que – JÁ VITIMOU CINCO BOMBEIROS -  matando-os impunemente, até porque de todos os detidos por atearem os fogos, de imediato são diagnosticados de alcoólicos, de atrasados mentais ou afectados pela própria esquizofrenia.

Ora, antes de beber álcool, todos estão lúcidos, pelo que em tribunal, são considerados totalmente imputáveis. Quanto aos atrasados mentais, tudo depende do grau da oligofrenia, restando a psicose – esquizofrenia – e se anda ou não compensado, e hoje não faltam medicamentos para os compensar, nomeadamente os “decanoatos”, que, dependendo do grau da psicose ou esquizofrenia, devem ser aplicados semanalmente, cada quinze dias ou três semanas, evitando assim cometer disparates, sabendo-se embora que podem sofrer de uma descompensação súbita, embora raramente.

Portanto, essa de se tratar de “doentes mentais”, já não pega. O que realmente pega, e todos o sabemos, é a falta de competência dos membros do governo para lutarem contra toda essa floresta queimada pelos incêndios criminosos.

Penso que não seja dos que apregoam por aí que tudo se deve ao excesso de calor, aos vidros existentes nas matas, por negligência. Vou tentar explicar-lhe o que realmente se passa.

Como deve imaginar, existem altos interesses por parte dos empresários de celuloses, de madeireiros e da pasta de papel e aglomerados de madeira, que seguidamente aos fogos, arrematam, por uma ninharia todos esses pinheiros e eucaliptos, ou carvalhos e sobreiros ou oliveiras, e que, depois de limpas, s árvores sofrem as devidas alterações e proporcionam lucros fabulosos a esses senhores, em troca de uns copos pagos, ou um simples punhado de euros.

Também se sabe que a nossa justiça só age contra os mais pobres. E também se sabe que vale mais um milhão de mentiras desses senhores que um bilião de verdades desses “doentes”. De que serve o trabalho, árduo trabalho dos agentes da autoridade, PSP, GNR ou PJ se, detidos em flagrante delito, os “pirómanos” são mandados em liberdade, como se as cadeias existissem apenas como hotéis onde comem e bebem  e dormem à nossa custa?

Tudo isto, todas estas políticas têm de mudar e tudo deve começar por quem decide, sendo incapaz de o fazer convenientemente.

Queira fazer o favor de verificar o seguinte: Nos anos de 2003 e 2008 houve gravíssimos incêndios em Portugal. Seguindo o ritmo, seria de prever que também em 2013 se verificariam grandes e dispersos incêndios. Que fizeram os governantes? Nada! E Portugal arde por todos os lados. Que faz o senhor? Nada, e o país continua a arder e o malvado fogo vai continuando a destruir as florestas impunemente, apesar de todo o trabalho e dedicação dos chamados soldados da paz se desdobrarem com toda a valentia e empenho n defesa dos bens dos outros e das suas próprias vidas, arriscando ou dando a sua em troca.

No próximo ano, a dez de Junho, poderemos vê-lo a oferecer medalhas a muitos, duvidando que ofereça alguma ao Corpo dos Bombeiros de Portugal!


Por agora é tudo, senhor presidente!

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