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terça-feira, 20 de agosto de 2013

«A “ESTUPIDEZ” HUMANA»

De um lado, o fanatismo religiosos atribuído aos muçulmanos, islamitas, pertencentes ou não a uma irmandade muçulmana, do outro, mais uma forma de expansionismo ocidental.

Foi a Primavera Árabe, é agora a verdadeira loucura que se vive no Egipto..!, onde, dizem, não existe a mãozinha do ocidente, mas é precisamente no ocidente que já se fala em novo envolvimento “diplomático” que, ao que tudo indica, não escapará a uma guerra civil, mais uma matança entre irmãos.

O ser humano é insaciável, sobretudo quando se trata de defender todos os interesses que possam apoderar-se de riquezas existentes quer no subsolo quer à vista, como é o caso do petróleo.

Armam-se umas mentiras, conseguem-se depoimentos de figuras ditas relevantes da existência de determinadas armas que jamais existiram, invade-se o país, matam-se centenas de milhares de pessoas, crianças e velhos, mulheres e diz-se, descaradamente, que tudo se fez em nome da democracia.

Há séculos mandavam-se as “Cruzadas” para combater os infiéis, que por sua vez tratavam o invasor de infiel, só porque já naquele tempo se queria apenas uma religião soberana, o cristianismo.

E, em nome desse mesmo cristianismo, cometiam-se as maiores atrocidades, tal como hoje, em nome da democracia se cometem, causando mais fome e miséria no mundo.

A estupidez humana não tem limites, confirmando-se o pensamento de que não existem líderes no mundo, apenas oportunistas que se vendem ao “deus” capital.

Quem se importa com a morte de inocentes? Ninguém, pois os “senhores” ficam sempre bem resguardados e ao abrigo das chuvas de mísseis e bombas que mandam lançar sobre o “pecador”, sobre o “infiel”, sobre o islamita ou muçulmano.

Mandam prender os “líderes” eleitos pelo povo, seguidamente e com simulacros de julgamentos, condenam-se à morte por enforcamento, quando não são mortos a tiro ou na sequência de um qualquer bombardeamento telecomandado.

Depois, satisfeitos os doentios egos, paranoides ou megalómanos, inventa-se um presidente que pouco tempo durará, sem que o povo se revolte e cometa novos desmandos bélicos.

Enquanto os muçulmanos são tratados por terroristas, os ocidentais autodenominam-se os “democratizantes, esquecendo-se que, mesmo ali ao lado,   existem grandes e seculares ditaduras que, todavia, colaboram com um ocidente que pactua com o miserabilismo em que o povo vive, permitindo que esses “monarcas” vivam faustosamente, pisando-o constantemente.

Falta ainda causar o caos em certos países ricos do oriente, ou do médio oriente, mas enquanto colaborarem, tudo se manterá calmo, apesar de não existir nem a mínima sombra de democracia.


Alguém perguntou um dia se os países e povos árabes saberão viver em democracia. Pois aqui está a prova de que, ou a democracia nasce do povo, pelo povo e para o povo, ou então, manterá sempre as mesmas tradições, devendo cada um saber manter em paz a sua casa, se os deixarem.

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