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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

«QUE A BANDALHHEIRA CONTINUE…»

Do modo como s coisas se apresentam relativamente à doença e ao desemprego, quem poderá considerar que os cidadãos devem manter-se calmos e calados?

Quando as pessoas doentes mais precisam de dinheiro, para medicamentos e uma alimentação mais racional, e os desempregados – seres humanos como os demais, sejam políticos ou não – se vêm cada vez mais privados – desta vez de mais 6% dos seus subsídios – assiste-se a mais uma bandalheira de cortes, que vão conduzir a mais miséria, fome e até morte!

É gravíssima semelhante atitude insensível, indigna de gente de bem, que prefere obedecer a ditames vindos de Berlim ou Bruxelas que da sua consciência, se a tivessem, felicitando-se depois pelo que afirmam ser dito pelos “troikanos”, de que Portugal está no bom caminho.

Evidentemente que está, rumo ao inferno cá na grande aldeia lusitana, onde os “senhores” preferem tratar a cidadania como meros objectos sem valor,  tal como aconteceu com a evaquação dos doentes do hospital dos Mameleiros, na Madeira, tendo-se esquecido os responsáveis daqueles que ali se encontram internados para se tratarem da toxicodependência.

Se de algo pode valer, deixo aqui um apelo às autoridades competentes, para que evitem a cada vez mais profunda miséria humana e social que se vai viver em Portugal a partir de hoje, já que, deste modo, a bandalheira fará cada vez pior à suposta equidade que deve ser salvaguardada pela democracia, e pelos direitos humanos.

As pessoas afectadas deverão poder manter a sua (arrendada) casa, devem alimentar-se e com dietas que ficam mais caras que um  regime dietético normal, e os desempregados devem também poder ter um tecto, roupa e alimentação, para si e para os seus, sejam crianças ou velhos.

Nem todos podem ser como aquele pai que gastou milhares para que seus filhos se licenciassem e que agora lhes dá, além do salário mínimo que um deles recebe, uma compensação económica  preenchendo-lhe o vencimento para que possa fazer uma vida normal.

Tenho  impressão de que o actual governo está a lançar demasiados desafios à cidadania, que começa a perder a paciência de o aturar.

“Primeiro que tudo, devem estar as pessoas”, devendo poder viver com dignidade e não sob toda a bandalheira que se instalou em Portugal há dois anos…

 

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