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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

«A SÍRIA»

Originalmente povoado pelos Acádios, a que se seguiram os Arameus e depois os Cananeus, este país do Médio Oriente vê-se hoje acusado de usar armas químicas contra os rebeldes, aqueles que tentaram, desde há um ano, derrubar o seu actual regime.

Este país, a Síria tornou-se província de sucessivos impérios, desde o fenício ao bizantino.

Os árabes conquistaram a Síria em meados do século VII, e a cidade de Damasco tornou-se na brilhante capital do caifado árabe dos Omíadas, desde 661 até à queda da dinastia, em 750.

Voltou ao estatuto de província sob os Fatímidas e os Mamelucos antes de ser integrada no Império Otomano em 1516.

Depois de o Império Otomano se ter desintegrado, n Primeira Guerra Mundial, a Síria ficou sob mandato francês.

No seguimento da invasão da França, durante a Segunda Guerra Mundial, a Síria foi ocupada pelos aliados que, em 1941, a encorajaram a tornar-se independente.

Facções diversas do exército encenaram golpes em 1949, 1951 e 1954.

A Síria juntou-se ao Egipto na república Árabe Unida, mas a aliança terminou com novo golpe.

O Bath, o partido dominante, dividiu-se n sequência de rivalidades pessoais e ideológicas.

Em 1970, um novo regime sob a égide do general Hafiz al-Assad esmagou a oposição interna e afirmou a influência síria sobre o vizinho Líbano.

A Síria sofreu pesadas derrotas infligidas por Israel durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e a Guerra de Yom Kipur, em 1973.

Profundamente envolvida na guerra civil libanesa, a Síria permaneceu hostil a Israel.

Contudo, o país juntou-se aos Aliados na Guerra do Golfo, permitindo a abertura económica ao Ocidente e aos Estados árabes do Golfo, depois do conflito.

 Partir de 1992, a Síria tem apoiado cautelosamente o processo de paz no Médio Oriente.

Hoje, a Síria está de novo a braços com uma hipotética invasão sobretudo de três países ocidentais, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França, porque alegadamente terá usado armas químicas para tentar repelir os rebeldes que, segundo alguns, são liderados desde a “sombra” por antigos oficiais americanos que pretendem manter e reforçar a hegemonia naquela parte do Mundo, com a cumplicidade britânica e a estupidez dos franceses, país que se encontra repleto de árabes, quer das suas ex-colónias no Norte de África quer de outras partes do Médio Oriente.

Ao que tudo indica, uma vez mais, a imensa indústria de armas americana pretende escoar os seus armazéns, um vez que é inacreditável o uso de armas químicas por parte da Síria, mesmo se conta com os apoios da China e da Rússia.


E, também ao que tudo indica, corre-se o risco de nova Guerra Mundial já que o Grande Império mundial pretende não só manter a hegemonia no Mundo, mas aumentar o seu poderio, ao mesmo tempo que se apodera das riquezas existentes nas entranhas do país, ajudando também a levantar a economia desses três países, não falando daqueles que preferiram não se pronunciar ainda.

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