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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ACP exige seguro e matrícula obrigatórios para bicicletas

Numa entrevista à Lusa, o presidente do Automóvel Clube de Portugal, Carlos Barbosa, diz que as alterações ao Código de Estrada mantém uma lacuna e não aproveitam a oportunidade para impor seguro e matrícula aos velocípede sem motor.
        Porque não se incomoda este senhor em defender os interesses dos associados do ACP no que toca ao preço dos combustíveis e aos impostos que oneram, e muito, os automóveis? Não será isto suficiente para o deixar preocupado?

        Porque ataca agora os ciclistas?

        Com que fins exige seguro e matrícula?

        É para dar ao governo do seu partido a possibilidade de criar um novo imposto? 

        Terá por acaso uma carteira de seguros que lhe rende anualmente lucros chorudos e engrossam a lista de clientes  das companhias de seguros? 

        Porque organiza o ACP todos os anos um rally ao qual dá, abusivamente, o titulo de rally de Portugal, o que não é verdade, com partida em Lisboa para ser disputado totalmente naquela província algarvia.
Devia ter a designação de rally do Algarve mas para encher o olho aos turistas e ficar bem na fotografia e  no partido, dizer que o Norte não presta.

        Desde que comecei a andar de bicicleta já percorri mais de 1.000.000 de quilómetros em Portugal, França ou Espanha, tendo neste país dado uma queda que me obrigou a estar internado quase uma semana num hospital distrital entre a fronteira e Valhadolid, onde fui tratado melhor que na melhor clínica de Portugal que, como se sabe, são todas de qualidade duvidosa e só servem engordar as contas bancárias das seguradoras para descapitalizar a segurança social que é quem paga a conta.

        Estou filiado numa associação de ciclo turismo, afecta à Federação Portuguesa de Ciclismo que por sua vez integra a (UCI) União Velocipédica Internacional.

        Tenho uma bicicleta com matricula camarária, livrete e seguro da mesma, pelo qual  pago anualmente  €41,54.

        O capital de Responsabilidade Civil é de 3.250.000,00 e cobre Portugal e os países da União Europeia.

        A única razão que lhe dou é que quem anda em grupos é indisciplinado e não respeita sinais e passadeiras.

        Dito isto, meta-se no trabalho para que foi nomeado que já não é pouco.

M. M.

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