O caso difícil é o caso grave para o qual não se vê,
por uma causa que me escapa, um remédio adequado Não impõe, portanto, que se
recorra sempre a qualquer especialista.Neste caso, ele é o próprio
especialista.
Todos os cidadãos conscientes da sua missão de
cidadania plena sabem, perfeitamente, como é preciso tratar um povo, que tem
sido, ao longo dos séculos, e em especial desde 1928 até 1974, e, seguidamente,
até aos dias de hoje, sobretudo nos dias de hoje, em que se forja uma crise
para conseguir liquidar toda a esperança numa vida melhor, estado social que
vai demorar muitos anos a recuperar, dependendo, em grande parte, do
comportamento popular.
Ora, o caso difícil de que agora falo, trata-se do do
senhor Pedro, que afirmou, fazendo recordar Monsieur de La Palice.
“Quem quier ser rico, deverá saber criar valores!”
Mas, todos nós sabemos que nem sempre é necessário fazê-lo, uma vez que existe
uma tremenda corrupção, e demasiados casos como o do BPN e outros, que da noite
para a manhã fazem de verdeiros “calhaus” gente rica, obrigando-nos a pagar
todos os roubos cometidos, todos os devios acontecidos, perante uma justiça
mais que apática e que parece obedecer a quem tiver dinheiro, mandando para a
prisão os pobres ou os mais pobres.
Depois, surgem os especialistas, que são, precisamente
aqueles que, tendo-se esforçado por ampliar a sua experiência em meditar na genese
e na evolução de certas taras e de certas afecções sociais, dizem estar em
melhores condições de apresentar, ao mesmo tempo, um diagnóstico certo e um
prognóstico autorizado. Portanto, e em princípio, deveria saber prescrever
quais os melhores remédios, os mais apropriados, mas que se limita a
converter-se em mais um a alinhar no caos existente política e socialmente.
Ora, por pouco que se examinem, atentamente, os
principais casos difíceis, distinguem-se muito depressa os seus caracteres
gerais.
E, quem ousará criticar e tomar medidas que impeçam
que o povo português seja continuadamente o único sacrificado, o único a pagar
tudo quanto lhes é roubado ostensivamente, pelos lacaios do demónio que
assentou arraiais em Portugal?
É de toda a conveniência desconfiar das generalizações
rápidas e das normas abstractas, podendo alguns sinais poder escapar à
observação, que deve ser cuidadosamente feita e ainda que digam ser feio,
dever-se-á apontar doa a quem doer e custe o que custar, como diria o senhor
Pedro.
Viva Portugal, Viva a democracia, Viva a Liberdade e a
Equidade!!!
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