Permita lhe recorde todos os chumbos
decretados pelo Tribunal Constitucional a todas as pretensões do governo seu
protegido, por demasiada ambição sua, que quis dar corpo ao velho sonho de Sá
Carneiro: “um presidente, uma maioria e um governo”.
Sempre que podia ia alertando para os perigos
de semelhante situação, tentando mostrar os perigos que representava para
todos, especialmente para os mais pobres, que o ficariam ainda mais.
Aliás, não fosse isso, já o senhor teria
posto com dono o actual primeiro-ministro, já teria dissolvido a AR e convocado
eleições antecipadas, já que humanamente, sabe-o perfeitamente, se torna
impossível aguentar mais cortes e austeridade por parte do povo português.
Se estranhar as minúsculas no título que lhe
dirijo, faça um esforço e compreenda que, como cidadão consciente que gostaria
de poder ver o seu país ser governado dentro das normas da equidade e da
igualdade exigíveis.
Mas, não! Quer o governo quer o senhor
presidente nada se importam de que se governe em posição de fora de lei, isto
é, de forma inconstitucional, razão pela qual seria muito agradável, para os
senhores, rasgar a Lei Geral do País e fazer de conta de que não existe, tão
pouco ligam aos direitos do povo português.
Desde que entrou em cena, durante o congresso
do seu partido na Figueira da Foz e que foi eleito seu líder, tal como
primeiro-ministro de Portugal, demonstrou perfeitamente até onde pretendia
chegar sem no entanto o conseguir, mas fazendo com qu o país deixasse de
produzir na agricultura, pagando subsídios para que se abandonassem as terras,
como pagando para abater os barcos de pesca, subsídios que anunciava virem de
Bruxelas mas que todos pagamos através do IVA.
Diz um velho ditado português: “tão ladrão é
o que rouba como o que consente”, e embora creia que o TC não consentirá uma
vez mais que nos roubem de forma tão descarada como pretendem e anunciam, sem
que o senhor mova uma palha para o evitar, e também porque a paciência dos
portugueses está a atingir o limite máximo de aceitação, penso que que quer o
governo quer o senhor próprio, estão a cavar a vossa sepultura política,
afirmando-lhe que nada lamento semelhante desfecho.
O senhor é, talvez, o líder do governo
sombra, que incita a que o povo seja pisado continuamente e, creia, que são
muitos que só descansarão quando os virem bem longe das cadeiras do poder, e
malditos sejam por terem conduzido o país e o povo a tanta miséria e fome,
protegendo, todavia, os capitalistas, supostamente em nome de uma
competitividade inexistente, devido a toda a austeridade que tem sido imposta.
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