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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

«senhor presidente da REPÚBLICA!!!»

Permita lhe recorde todos os chumbos decretados pelo Tribunal Constitucional a todas as pretensões do governo seu protegido, por demasiada ambição sua, que quis dar corpo ao velho sonho de Sá Carneiro: “um presidente, uma maioria e um governo”.

Sempre que podia ia alertando para os perigos de semelhante situação, tentando mostrar os perigos que representava para todos, especialmente para os mais pobres, que o ficariam ainda mais.

Aliás, não fosse isso, já o senhor teria posto com dono o actual primeiro-ministro, já teria dissolvido a AR e convocado eleições antecipadas, já que humanamente, sabe-o perfeitamente, se torna impossível aguentar mais cortes e austeridade por parte do povo português.

Se estranhar as minúsculas no título que lhe dirijo, faça um esforço e compreenda que, como cidadão consciente que gostaria de poder ver o seu país ser governado dentro das normas da equidade e da igualdade exigíveis.

Mas, não! Quer o governo quer o senhor presidente nada se importam de que se governe em posição de fora de lei, isto é, de forma inconstitucional, razão pela qual seria muito agradável, para os senhores, rasgar a Lei Geral do País e fazer de conta de que não existe, tão pouco ligam aos direitos do povo português.

Desde que entrou em cena, durante o congresso do seu partido na Figueira da Foz e que foi eleito seu líder, tal como primeiro-ministro de Portugal, demonstrou perfeitamente até onde pretendia chegar sem no entanto o conseguir, mas fazendo com qu o país deixasse de produzir na agricultura, pagando subsídios para que se abandonassem as terras, como pagando para abater os barcos de pesca, subsídios que anunciava virem de Bruxelas mas que todos pagamos através do IVA.

Diz um velho ditado português: “tão ladrão é o que rouba como o que consente”, e embora creia que o TC não consentirá uma vez mais que nos roubem de forma tão descarada como pretendem e anunciam, sem que o senhor mova uma palha para o evitar, e também porque a paciência dos portugueses está a atingir o limite máximo de aceitação, penso que que quer o governo quer o senhor próprio, estão a cavar a vossa sepultura política, afirmando-lhe que nada lamento semelhante desfecho.


O senhor é, talvez, o líder do governo sombra, que incita a que o povo seja pisado continuamente e, creia, que são muitos que só descansarão quando os virem bem longe das cadeiras do poder, e malditos sejam por terem conduzido o país e o povo a tanta miséria e fome, protegendo, todavia, os capitalistas, supostamente em nome de uma competitividade inexistente, devido a toda a austeridade que tem sido imposta.

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