Imagens e som vindos do Panamá trouxeram,
ontem, novas que podem ser de grave importância para todos os portugueses, o
que me leva a perguntar quem, afinal, será o “ma…so…quista” que, além disso
poderá também ser “sá…di…co” que, na gíria se designa por ”sa…do-ma…so…quis…ta!?”
Imagine-se que, desde agora, o senhor
presidente da República irá avaliar nos pedidos de fiscalização do OE/2014 com
base nos “custos”.
Francamente não sei onde pretenda chegar, já que estão criadas as instituições necessárias
para isso, o Tribunal Constitucional especialmente, e que não se sentirá
qualquer despesa adicional nos seus vencimentos.
Aqui, amigos e amigas, há gato escondido com
o rabo de fora! E, como chapéus há muitos, mtambém existem os “Panamás”,
obra-prima daquele país, que ainda não vi o senhor Silva colocar um deles na
cabeça, local para o qual foram concebidos.
Mas, uma coisa o país ganha: Para além de um
maestro, que se rege a si próprio como rege também a Orquestra Nacional, fará
primeiro uma avaliação dos intérpretes à sua disposição, fará depois uns
càlculos e mandará facturar cada nota com seu valor, sendo a partitura colocada
à disposição de quem der mais, sem qualquer abatimento se se tratar de um “festival” de vários dias.
De momento, passeia-se pelas margens do
famoso canal panamaense, talvez inspirando-se para o dia em que se procederá à
abertura solene de mais um acto musical ibero-americano.
“Como me gustaria de oyir-los hablar di…re…cta…mente
el castelhano”, pois estou convencido de que todos desejarão mostrar que se
trata de gente sábia.
É evidente que, e regressando ao OE/2014, a
sua única atitude válida seria a de cobrar à actual maioria parlamentar todas
as despesas com o OE do próximo ano, uma vez que preferem ignorar a legalidade e
o cumprimento da dita na feitoria do documento, obrigando-o e ao TC a uma perda
de tempo desnecessária se se limitassem a cumprir as regras estabelecidas na
lei geral do país.
Mas, como as bestas de carga portugueses tudo
pagam, seja a bem ou a mal, pois ainda existem cortes nas mangas prontos para
uma emergência, fará com que tenhamos de recorrer uma vez mais às já muito
escassas poupanças, se existirem ainda e há dúvidas sobre isso, que ele, como o homem que nunca se engana e raramente
tem dúvidas, fará por em prática através do seu “delfim” Pedro.
E, quanto a este, como convém na actualidade,
mostra um ar solene e distante, remetendo para a Assembleia da República e os
deputados darem o seu contributo para um eventual aperfeiçoamento do OE.
Cuidado concidadãos de boa vontade, pois anda
mouro na costa e tudo poderá resumir-se a mais uma jogada ou golpe palaciano
para dar ainda mais cabo das nossas vidas.
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