Fazem tudo mal. É verdade; nada há que
consigam fazer bem, a não ser, evidentemente, retirar aos cidadãos o que lhes
pertence por direito. Inventam-se novos métodos, que fazem lembrar histórias de
Bonnie and Clyde, inventando polémicas que imputam a outros.
O objectivo aqui é ajudar o telespectador a
entender o que está por tráss das polémicas. Nada de citar nomes, mais uma vez,
para continuar com um dos maiores clichés sem identificar o adversário.
Um dos seus maiores lugares comuns é a vitimização.
Pode-se chamar alguém de “Nassifilis” Mas se o compararem a um rottweiler, aí,
trata-se de um pecado mortal e, o suposto ofendido transforma-se em Maria
Madalena e chora perdidamente.
E então o indivíduo, no papel de coitadinho,
oh Deus, implora a solidariedade vingativa dos seus ouvintes obtusos; daí,
oferece o e-mail..., um e-mail, do
ofensor para a sua tropa de choque composta, bem, de rottweilers, reais ou
simplesmente inventados.
Outro lugar comum de certos polemistas é
atribuir aos outros o que eles mesmos fizeram ou fazem.
Você, em determinado momento, foi sustentado
por alguma caixa do governo, numa revista tão má que mesmo com as muletas do
dinheiro público terminou na sajeta.
Esquece isso. Oblitera a sua biografia. E
atribui a todos os que lhe são incómodos, o que você praticou com a maior
tranquilidade.
Todos os demais são malvados financiados pelo
dinheiro público. Mas o dinheiro público que jorrou nos seus bolsos foi
merecidíssimo, meritocrático em cada cêntimo.
Para terminar, fica a sugestão para certos
polemistas.
Se numa mesma semana você é chamado de pato –
por voar mal, andar mal e nadar mal – e de rottweiler, pode, perfeitamente
recorrer à Sociedade Protectora dos Animais. Pelo menos nisso você não
incorrerá num lugar comum de certos polemistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário