Espero, muito sinceramente, que o PS comece a
aprender onde está a virtude e o mau agir.
Caros concidadãos, foi aprovado o
novo regime de convergência de pensões entre o sector público e o sector
privado.
O Paramento, com os votos da garbosa maioria,
composta por deputados que, como se pode compreender através de todos os seus
actos até hoje demonstrados, limita-se a zelar pelos interesses nacionais,
mostrando assim que interessam apenas os interesses partidários que os da Nação.
O mais engraçado e importante, é que, a
verdadeira vocação e devoção do senhor Helder Rosalino, tal como toda a sua
calma – autêntica fleuma britânica – que gosta de inventar termos brilhantes,
como “regime de convergência”, que o número de pensões de sobrevivência que
terão uma redução de 10% no âmbito da convergência de regime –e que bem fala o
“senhor”, e com toda a sua calma e serenidade, afirma será muito reduzido.
Ando um pouco mal da memória. Nota-se?, tal
como aquele que, em pleno tribunal afirmou ter-se esquecido a quem e como
assinou um empréstimo de 50 milhões de euros saídos dos cofres do BPN.
Ora, também neste novo regime, se nivela tudo
por baixo, como é de bom tom para todos os defensores do outro regime, o
capitalista.
Ora, de tal modo têm exercido pressão sobre
nós, cidadãos comuns e de boa casta que, na realidade abençoo todos os que
tiveram a luminosa ideia de encerrar estabelecimentos de saúde mental, como o
velho no Conde de Ferreira no Porto, que tanta fala faz à saúde da mente em
Portugal, como o Miguel Bombarda na zona de Lisboa.
Se lá dentro podiam comer e beber água, ver
televisão e receber tratamento, mantendo-se cá fora, dá-lhes na veneta,
respiram fundo, tornam-se políticos e zás,
levam o país por caminhos ínvios e com
ele o seu povo.
Ora, tendo trabalhado quer no sector público
quer no privado, sempre defendi a existência de um só sistema assistencial para
todos, mas elaborado de forma correcta, calculando uma média salarial, fiscal e
de reforma igual para todos, elaborada de acordo com todos os parceiros
sociais.
Mas isso não se faz em Portugal, onde parece
ser crime de lesa-pátria que cada uns defendam os seus direitos, mesmo se globalmente. E, então, senhores como
o senhor Helder Rosalino, surgem à superfície, mandatado pelo senhor Pedro e a
senhora ministra das Finanças, Maria Luis, enviando, através das suas palavras
e atitudes, para bem longe as esperanças dos cidadãos.
Também o senhor Rosalino deveria ser observado
por um especialista e medicado em conformidade, já que se enerva demasiado
quando se dirige aos que o interpelam na Casa da Democracia, sinal de que
também ele sofre de falta de democratização e que prefere mil vezes ser
derrotado pelo Tribunal Constitucional que por “esses ranhosos” cidadãos
comuns, que parece conhecerem melhor a Constituição que ele.
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