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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

«COISAS DA LUSITÂNIA»

 Assunção Cristas

Maria da Assunção de Oliveira Cristas Machado da Graça, apenas conhecida como Assunção Cristas, é uma jurista, professora e política portuguesa


Na rercente Lusitânia vive um povo oprimido pelos que se arvoram em seus dignos líderes e que sentem  imenso prazer serem tratados por doutores.

Arranjam uns créditos (???), pagam bem pelo arranjinho, conseguem uma licenciatura e vamos embora, toca a ser ministro /a.

Ontem tivemos,  todos nós o desprazer de ouvir uma recém puérpera conjugar o verbo ser na terceira pessoa do plural. Só que a excelsa ministra e membro da maioria, com a pasta da agricultura mo fez mal, o que lhe ficou muito mal e me fez rir, porque com o novo acordo ortográfico, ou não,  explicar que “sejemos ou não (!!!)” é cá uma calinada que todas as cristas se alevantaram…

Decididamente, a senhora doutora em agriculturas germânico-francesas não é dotada para as letras, nem as do tamanho de um combóio, coisas de gramática..!...

Senti a enorme vontade de pedir delicadamente ao senhor Nuno Crato, que esse sim, diz perceber da poda, que lhe oferecesse um  curso intensivo, desses novos que inventou agora para o privado, explicando-lhe o porquê de se seguir a regra geral entre o singular e o plural, quer dizer, “Que eu seja, que nos sejamos”.

Como diria Vasco Santana, é preciso ter cuidado com as paulitadas pois há sempre entre o público que esteja atento a elas, sobretudo vindo de quem vem.

Tenho a impressão que nem as cebolas conseguiriam fazer-me lamentar semelhantes pontapés na “atmosfera linguística”, aplicando um sejemos em  vez de o sejamos.


Hoje e em releção a tal calinada, prefiro ficar por aqui, já que  me sinto inclinado a pensar que como cesteiro que faz um cesto faz cem deles, terei novas oportunidades.

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