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terça-feira, 29 de outubro de 2013

«OS PATOS LUSITANOS»

Fazem tudo mal. É verdade; nada há que consigam fazer bem, a não ser, evidentemente, retirar aos cidadãos o que lhes pertence por direito. Inventam-se novos métodos, que fazem lembrar histórias de Bonnie and Clyde, inventando polémicas que imputam a outros.

O objectivo aqui é ajudar o telespectador a entender o que está por tráss das polémicas. Nada de citar nomes, mais uma vez, para continuar com um dos maiores clichés sem identificar o adversário.

Um dos seus maiores lugares comuns é a vitimização. Pode-se chamar alguém de “Nassifilis” Mas se o compararem a um rottweiler, aí, trata-se de um pecado mortal e, o suposto ofendido transforma-se em Maria Madalena e chora perdidamente.

E então o indivíduo, no papel de coitadinho, oh Deus, implora a solidariedade vingativa dos seus ouvintes obtusos; daí, oferece o e-mail..., um e-mail,  do ofensor para a sua tropa de choque composta, bem, de rottweilers, reais ou simplesmente inventados.

Outro lugar comum de certos polemistas é atribuir aos outros o que eles mesmos fizeram ou fazem.

Você, em determinado momento, foi sustentado por alguma caixa do governo, numa revista tão má que mesmo com as muletas do dinheiro público terminou na sajeta.

Esquece isso. Oblitera a sua biografia. E atribui a todos os que lhe são incómodos, o que você praticou com a maior tranquilidade.

Todos os demais são malvados financiados pelo dinheiro público. Mas o dinheiro público que jorrou nos seus bolsos foi merecidíssimo, meritocrático em cada cêntimo.

Para terminar, fica a sugestão para certos polemistas.

Se numa mesma semana você é chamado de pato – por voar mal, andar mal e nadar mal – e de rottweiler, pode, perfeitamente recorrer à Sociedade Protectora dos Animais. Pelo menos nisso você não incorrerá num lugar comum de certos polemistas.




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